Peugeot, Abarth e Skoda medem forças em pisos de terra

Os melhores pilotos do IRC assentam arraiais entre quinta-feira e sábado em Ponta Delgada para cumprirem a 44ª edição do SATA Rali Açores, quarta prova da série internacional.

O evento promovido pelo Grupo Desportivo Comercial promete grande animação desportiva no bonito cenário de São Miguel com centro nevrálgico agora nas Portas do Mar.

Para além da luta pelos melhores pontos no IRC, o rali terá como pólo de interesse o confronto entre os melhores valores nacionais e os ilustres visitantes internacionais, alguns em estreia na ilha verde.

Peugeot, Abarth e Skoda medem forças pela primeira vez em pisos de terra e todos aguardam com muita expectativa as prestações do Fabia S2000 depois do brilharete na estreia em Monte Carlo. Apesar de alguns nomes sonantes evocados não poderem estar inscritos, a prova insular reúne as condições para fazer vincar um bom estatuto dentro do cada vez mais apetecido Intercontinental Rally Challenge. Saiba o que os pliotos pensam da prova:

“Esta prova, que desconheço, será a estreia do Skoda em terra e o nosso objectivo passa por tentar chegar ao final para conseguirmos a máxima informação possível do Fabia neste piso. Será um rali muito duro, com muitos pilotos a terem hipóteses de vencer”.

Juho Hanninen

“A minha grande meta é chegar à prova seguinte, Ypres, no comando do IRC e como tal o ideal seria acabar o rali no pódio. Penso que os pilotos portugueses vão ser muito rápidos logo no início e que qualquer uma das três marcas principais pode ganhar”.

Freddy Loix

“Este é um rali desconhecido para quase todos os pilotos e onde a Skoda é uma grande incógnita. Creio que será uma prova muito disputada e na qual vou pensar sobretudo em recolher pontos importantes para o Campeonato. Claro que o ideal seria estar no pódio.”

Giandomenico Basso

“Infelizmente, não estamos em posição confortável no Campeonato (Nacional) e vamos para os Açores com o objectivo de recolher o maior número de pontos possível. À semelhança do que tem acontecido noutras provas do IRC, tentaremos rodar nos lugares da frente”.

Bruno Magalhães

A correr em casa, é evidente que gostaria de fazer um rali descomprometido, a pensar só na classificação geral. Mas a realidade é que teremos de gerir várias frentes (Nacional e Açores), num rali bastante longo e difícil. A estratégia será definida em função da primeira etapa”.

Ricardo Moura