O bom gigante Marcus Gronholm

Por a 9 Fevereiro 2011 15:40

Para muitos, o mês de fevereiro é isso mesmo, apenas mais um mês. No entanto, poucos saberão que para Marcus Gronholm representa muito mais que isso. De facto, foi em fevereiro que nasceu o antigo piloto da Peugeot e Ford no WRC, mais precisamente a 5 de fevereiro de 1968, mas foi também neste mês que faleceu Ulf Gronholm, progenitor de Marcus, a 25 de fevereiro de 1981, enquanto treinava para um rali local. E foi também em fevereiro que obteve a primeira de 30 vitórias no Mundial de Ralis, em 2000, então ao serviço da Peugeot!

Destinado aos ralis – o pai fora duas vezes campeão finlandês e Marcus, aos 8 anos, já guiava o trator na quinta da família -, Gronholm ainda passou pelo motocross antes de rumar… ao boxe. Os ralis surgiram, em definitivo, a seguir, tal como os títulos: campeão júnior finlandês (1988), de Grupo N (1991) e quatro títulos absolutos em 1994, 1996, 1997 e 1998).

O primeiro contacto com o WRC aconteceu em 1989, mas foi em 1992 que a TTE lhe confiou um Toyota oficial no Rali da Finlândia… e deixou marcas, já que venceu a primeira classificativa (sendo o primeiro líder da prova!)… e depois despistou-se!

Dois amores

E quando tudo indicava que seria a Toyota a contratar Marcus Gronholm como piloto oficial… acabou por ser a Peugeot de Corrado Provera. Apesar de um programa limitado (ralis de terra apenas), a possibilidade de sentar aos comandos do novíssimo Peugeot 206 WRC, no regresso da marca ao Mundial de Ralis, falou mais alto.

E se bem o pensou, melhor o fez, pois no ano seguinte aconteceu a primeira vitória (Suécia) e o primeiro título, num ano em que venceu quatro provas (Suécia, Nova-Zelândia, Finlândia e Austrália). Em 2001, repetiu as vitórias em casa e na Nova-Zelândia, acrescentando o Rali da Grã-Bretanha, mas o título foi para Richard Burns. Em 2002, conseguiu o segundo título da carreira, ainda e sempre aos comandos do 206 WRC, vencendo na Suécia, Chipre, Nova-Zelândia, Austrália e, claro, Finlândia.

A transição do 206 WRC para o 307 WRC não foi pacífica e em 2006, após 18 vitórias com a Peugeot, assina pela Ford e começa da melhor forma, com a vitória no Monte Carlo, o seu primeiro triunfo no asfalto, com o Focus WRC, dando um minuto a um tal de Sébastien Loeb! Vencedor também na Suécia, Gronholm viria a vencer por 7 vezes, mas não conseguiu superiorizar-se ao francês da Citroën, assumindo um duelo sempre interessante… mas sempre desigual com Loeb, até pendurar as luvas em 2007. A partir daí ainda o vimos em provas selecionadas, entre as quais o Rali de Portugal, onde esteve presente em 2008 (Carro zero, Ford Focus WRC e 2009, Subaru Impreza da Prodrive) ainda surgiu o não passado no Rali da Suécia, pelo meio testou o novo MINI Countryman WRC. Ainda é provável que o vejamos aqui ou ali, aos comandos de um carro de ralis, mas neste momento para os adeptos, a saudade do “bom gigante” já é grande.

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