Motor do C4 é a chave

Contudo, este ano, a Organização reviu o percurso e tudo deverá voltar à normalidade com a prova a abandonar a partida de Buenos Aires e voltar a concentrar o epicentro na Villa Carlos Paz, na província de Córdoba. Com 61 inscritos, dos quais 25 são concorrentes no PWRC (um novo recorde desde as 22 participações registadas no Rali da Nova Zelândia de 2003), a prova das “pampas” tem todos os condimentos para se saldar num sucesso até porque o Mundial de Pilotos e Marcas está ainda muito longe de ficar decidido…

PONTOS A RETER

– Sébastien Loeb parte como favorito depois de ter vencido as três últimas edições. Se vencer a quarta, não só passará para a liderança do Mundial como se tornará o primeiro piloto a consegui-lo na história da prova. Mas para isso terá que passar ao lado dos ultimamente “habituais” problemas de motor, se bem que agora, com o patrocínio da Red Bull, o francês espere que o C4 ganhe asas…

– Mikko Hirvonen voltará a ser prejudicado por liderar o Mundial tendo que abrir a estrada no primeiro dia. Por isso, Jari-Matti Latvala será a maior “sombra” de Loeb, num duelo onde Daniel Sordo terá dificuldade em entrar e num rali onde não poderá “falhar” sob pena da Citroen se começar a atrasar irremediavelmente face à Ford no Campeonato de Marcas.

– A Subaru volta a assumir-se como a grande “outsider” e tanto Petter Solberg como Chris Atkinson pode voltar espreitar o triunfo, se o Impreza se voltar a dar bem, como é seu apanágio, com a altitude da maior parte das especiais argentinas.

– Henning Solberg volta a fazer equipa com Galli na Stobart, voltando Matthew Wilson a ser preterido em termos de nomeação para a pontuação nas Marcas. Companc regressa à formação da Munchi’s e juntamente com Villagra irá tentar aproveitar o factor “casa” para ober um bom resultado.

– O PWRC cumpre a sua segunda jornada. No encalço da vitória partem os “suspeitos do costume”. Mas sem o vencedor da Suécia, Haninnen, a vitória deverá ser discutida entre os Subaru de Arai, Al-Attiyah, Ketomaa e Pozzo e os Mitsubishi de Prokop, Aigner, Nittel e Ligato, com os pilotos argentinos a puderem tirar partido do conhecimento de terreno. Sandell, no único S2000 presente, também poderá ter uma palavra a dizer no que toca à discussão do triunfo.