Martin Holmes: “Vender muitos carros é a única forma que a Ford tem de ter recursos para continuar nos ralis”
A questão do número de inscritos no Mundial de Ralis tem dado azo a algumas discussões, e até ver, o Rali de Portugal é uma prova nos antípodas de qualquer outra até aqui realizada (Suécia e México), ou já com inscrições encerradas, como é o caso da Jordânia. A prova portuguesa vai ter mais 50 por cento de inscritos do Rali da Suécia, apesar de não existir, ainda muita variedade de carros.
Para já, entre os WRC, só Citroen e Ford participam com uma autêntica “armada”, e o ambiente só se desanuviará um pouco no Rali de Itália, com os novos WRC da MINI. No Rali de Portugal, os ‘quase’ WRC de Armindo Araújo e o brasileiro Daniel Oliveira marcam o início da transição duma competição que espera com ansiedade as confirmações da Volkswagen, e talvez a Saab, Toyota, lá mais para a frente.
Para já os sinais são bons, mas para os espectadores é pena não haver mais variedade. Fomos saber junto de Martin Holmes a sua opinião, nomeadamente para o caso da M-Sport, que pode estar a desviar o foco para um negócio bem rentável de aluguer massivo de viaturas, e, com isto, a meter menos energia na construção de um carro ganhador:
“Essa é a única forma que a Ford tem, neste dias comercialmente difíceis, de ter recursos para continuar nos ralis. Tendo isto em conta, penso que a sua entrada em jogo este ano foi esplêndida. Pense em quão pequeno seria o número de World Rally Cars presentes no Rali de Portugal este ano se a M-Sport seguisse as políticas restritivas da Citroën!”
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