Marcus Gronholm: «Ford e a Citroen estão muito equiparadas»
Quem vai ser o Campeão Mundial de Ralis em 2007? É uma pergunta a que ninguém sabe responder, pois apesar dos cenários não serem muitos, é mesmo daqueles casos de «prognósticos? Só no fim…». Aliás, Marcus Gronholm já confessou que «hoje em dia, a Ford e a Citroen estão muito equiparadas, sendo difícil apontar qual é o tipo de prova mais propícia para o Focus ou para o C4.», e é no mínimo curiosa a afirmação do ‘gigante’ finlandês que «Olhando para trás, percebe-se que os dois carros são bons em todo o lado, daí que a grande diferença esteja nos pilotos!». Ainda bem dizemos nós…
Mas Gronholm vai mais longe ao atribuir a menor competitividade de Loeb à pressão que a equipa francesa está a sofrer com a luta pelo campeonato: «O Sebastien não estava bem no Japão. Dizia-se descontente com as afinações do carro e suspeito que a pressão da corrida para o campeonato começava a pesar bastante no seio da equipa. Mas, na primeira passagem por Rikubetsu, ele ganhou novo alento… com a nossa saída de estrada!»
«Foi num local onde tínhamos alterado notas antigas e não tínhamos voltado a fazer aquela curva a fundo. Falhei realmente a curva e a trajectória e embati nuns fardos de palha colocados na parte exterior da curva, o que fez o carro rodopiar e ir embater nuns tocos de árvore. Conseguimos levar o carro para a estrada e perdemos cerca de um minuto, mas depois apercebemo-nos que tínhamos um problema sério. Um dos tocos tinha danificado gravemente o carro, não tanto a chapa mas principalmente as peças do roll-bar.»
«Consegui levar o carro para o Parque de Assistência, onde os oficiais da FIA puderam inspeccionar os danos, e foi aqui que nos informaram que o nosso carro não poderia prosseguir. A FIA é agora muita cuidadosa com questões de segurança. A regra diz que um carro não poderá prosseguir se o roll-bar estiver danificado. Se isto suceder, só as pessoas que o construíram poderão repará-lo, e isso é algo que não pode ser feito a meio de um rali.»
«Por isso, o Timo e eu estávamos fora de prova e o Sébastien buscava agora no segundo lugar atrás do nosso colega de equipa, Mikko Hirvonen. Eu só queria ir para casa, mas mesmo isso não foi possível. Tivemos longas acções promocionais antes de podermos regressar à Europa, por isso tive de enfrentar as questões intermináveis sobre as minhas reacções, blah, blah, blah.»
«Depois, no segundo dia do rali, as coisas tornaram-se mais fáceis, quando o Sébastien também saiu de estrada. Foi um enorme alívio! Por isso, deixámos o Japão na mesma situação em que tínhamos chegado. Mantemos os quatro pontos de avanço no campeonato de Pilotos, mas agora só faltam duas provas…»
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