François Delecour: “Com um carro oficial teria ganho em Monte Carlo”
Em entrevista à revista francesa AutoHebdo, Delecour comparou a edição 2011 do Monte Carlo com a de outros tempos e lembrou a existência em todos os troços do rali de “um enorme entusiasmo, por onde quer que passássemos. Penso que tirei partido da minha notoriedade, ao contrário dos jovens de hoje, que não são muito conhecidos. No entanto, descobri que havia menos público do que nos últimos anos, provavelmente devido à excecional cobertura televisiva. A Eurosport fez um grande trabalho mas talvez em detrimento de alguns espetadores ao longo do percurso”.
Sobre a sua prestação em Monte Carlo, o veterano piloto mostrou-se bastante satisfeito ao longo de todo o fim de semana, mesmo não tendo conseguido segurar o segundo posto em que terminou a segunda etapa: “Já o esperava. Quando era segundo, não tinha ilusões. Tiro o chapéu à equipa Enjolras, porque não tínhamos as últimas evoluções do 207 S2000”, explicou, lembrando ainda que o orçamento era limitado para prestações mais ambiciosas. A confiança, essa, está sempre em alta.
“Não tive a mínima apreensão ao longo da prova. A diferença [para os outros pilotos] foi sempre a mesma do princípio ao fim e fiz tempos bastante regulares. Penso que se tivesse um carro oficial teria ganho a prova, tendo em conta a minha estratégia. Estou convencido de que teria ganho o rali. Aquela estratégia na neve ter-me-ia permitido terminar à frente dos outros. […] Estive sempre concentrado e ao ataque. Tive bastante prazer neste rali”
Quanto ao futuro, Delecour revela agora o desejo de fazer mais provas: “Desejo regressar e gostava de estar já garantido no Rali da Córsega, porque adoro a prova, as especiais e, também, por causa do Doumé [Dominique Savignonni, seu navegador]. Sinto-me profundamente ligado a essa terra mas também gostaria de fazer outras provas. Tenho um projeto para correr em Itália com um Citroën C4 WRC. Está no bom caminho, mesmo se a Citroën está um pouco hesitante. Mas também poderá ser com um 206”, explicou.
Por fim, e interrogado porque não tentou regressar mais cedo aos ralis ao mais alto nível, Delecour lembrou que o poderia ter feito com a Mitsubishi em 2002: “Fizeram-me muitas promessas, mas o carro estava completamente desatualizado. Não era competitivo face ao 206 WRC. Teria um bom salário mas teria preferido receber menos e ter um carro melhor. Poderia ter continuado mas a minha paixão tinha esmorecido e coloquei-a de lado por vários anos”.
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