«Evento muito complexo devido à meteorologia»

Sem tempo para descansar! Mal terminou o Rali da Catalunha toda a caravana do Mundial de Ralis rumou de imediato à Córsega, para mais uma prova. Na Citroen, com o “embalo” dos resultados da Catalunha, o objectivo passa por conseguir uma prestação semelhante dos seus pilotos, por forma a reduzir ainda mais substancialmente a margem que Marcus Gronholm ainda detém nas contas do campeonato de pilotos.

«Este ano, temos pela primeira vez dois eventos de asfalto consecutivos», observou Xavier Mestelan-Pinon, Director Técnico da Citroën Sport. «No entanto, existem algumas diferenças significativas entre a Catalunha e a Córsega, e duas delas são a quantidade de aderência disponível e o perfil dos troços. Na Córsega existem menos pontos em que os carros podem curvar com velocidade e a superfície é frequentemente mais irregular. As estradas são muito mais sinuosas e não exigem uma condução tão parecida com as utilizadas em circuito. Outro factor chave que teremos de ter em conta é que vamos utilizar na Córsega os mesmos carros que utilizámos na Catalunha».

Tal como em Espanha, também será importante considerar o clima. Com a sua mudança da Primavera para o Outono, a edição deste ano do Rali de França poderá decorrer em condições climatéricas instáveis, e o cocktail habitual de sol brilhante em Ajaccio e aguaceiros ou nevoeiro no cimo das montanhas promete complicar as escolhas de pneus.

«Todos estes ingredientes, fazem do Tour de Corse um evento muito complexo», concorda Guy Fréquelin. «É um rali tremendo e é também óptimo competir em França, diante dos fãs franceses. No entanto, isso não faz com que o fim-de-semana seja mais fácil. Disputar longos grupos de três troços de cada vez, com os mesmos pneus, em condições que podem variar de uma especial para a outra, é claramente muito exigente. Teremos de ser capazes de fazer escolhas de pneus tão acertadas como na Catalunha se queremos dar o nosso melhor e conquistar o primeiro e o segundo lugar…»