Rali Serras de Fafe: ERC quase resolvido
No ERC, com novo abandono de Alexey Lukyanuk nos Açores, Andreas Mikkelsen tem agora um enorme avanço face ao segundo classificado que é agora Efrén Llarena: 34 pontos, isto quando faltam apenas três provas, sendo que com a erupção do vulcão nas Canárias, embora não seja na mesma ilha, isso pode afetar o Rali Ilhas Canárias, pois a prioridade pode ter que ser outra, sendo que este é um caso a seguir. O ERC pode acabar mais cedo.
Mikołaj Marczyk está a fazer um grande campeonato e é terceiro com 95 pontos, na frente de Alexey Lukyanuk, que se queda agora pelos 67, os mesmos que já tinha antes do Rali Zlin, isto depois de ter somado apenas três no Rali di Roma Capitale. De repente, o ‘foguete’ russo, perdeu o ‘gás’ quase todo, embora tenha sempre que ser considerado nas lutas pelo triunfo, inclusive aqui. O russo já esteve em Fafe, o ano passado… mas no asfalto do Montelongo. Seja como for, será interessante vê-lo naquelas estradas ‘mundialistas’, aliás como irá acontecer com toda a caravana do ERC. Atrás dele está o regular húngaro, Norbert Herczig, que soma também 67 pontos.
Logicamente, um dos grandes favoritos ao triunfo é Andreas Mikkelsen, até pelo conhecimento que tem das estradas, que já fez várias vezes ao longo dos anos no Rali de Portugal, mas não nos podemos esquecer que o norueguês não vai querer arriscar o seu avanço no campeonato, pelo que andará nos lugares cimeiros, mas já não temos tanta certeza que, se for preciso atacar para chegar ao triunfo, o fará, ou apenas queira assegurar bons pontos, com um pódio, por exemplo. Seja como for, desconfiamos que mesmo com 80% do seu ritmo habitual, pode ser suficiente até para vencer.
Mas o principal candidato a vencer esta prova é Dani Sordo, que tem, contudo, um handicap. Os pneus indianos da MRF, que têm tudo a provar nos pisos de terra minhotos. Craig Breen foi quinto o ano passado na Letónia, única prova de terra da época, e já este ano, na Polónia, Breen terminou muito atrasado, Simone Campedelli, desistiu, na Letónia, Breen foi segundo, num rali de pisos muito rápidos e nos Açores, Sordo lutou até ao fim sem conhecer o rali e os pneus. Nenhum dos ralis é sequer parecido a Fafe em termos de pisos, numa prova em que é preciso muita tração. Vamos ver como se portam os pneus. Se estiverem bem, Dani Sordo deve ganhar a prova facilmente.
Outro ponto curioso será perceber onde ficam em termos de andamento os melhores portugueses nesta prova.
Seja como for, nunca podemos esquecer, tal como já sucedia nos Açores, os concorrentes do CPR ‘marcam-se’ uns aos outros, pelo que esta nunca poderá ser uma comparação totalmente fidedigna, porque enquanto a maioria dos pilotos do ERC vão andar livremente para fazer o melhor possível, no CPR isso só vai suceder enquanto houver muito equilíbrio nas primeiras posições. Por isso, vamos esperar que assim seja até ao fim.
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