FPAK, Ni Amorim: “Tivemos de alterar e adaptar o atual CPR à nova realidade económica”
Tal como já se viu o ano passado, e apesar de todas as contingências, o Rally de Fafe Montelongo resolveu um problema ao ERC, com o brilhantismo que se conhece, apesar da prova ter sido organizada em contra relógio. Por isso, não foi de estranhar que este ano a FIA e o Eurosport Events tenham dado a Portugal a hipótese de ter duas provas no ERC, e logo seguidas, como estava previsto no calendário inicial. A pandemia em curso, tudo mudou, mas mais uma vez Portugal conseguiu alinhar-se de forma a que as provas se mantivessem nos calendários para que estavam inicialmente previstas.
Já relativamente à ausência este ano do Azores Rallye do CPR, Ni Amorim explicou que havia a necessidade de baixar custos do CPR de modo a atenuar ao máximo os efeitos da pandemia, o que para a prova acaba por ser um mal menor, já que se realiza no âmbito do Europeu de Ralis.
Para Ni Amorim, presidente da FPAK, com a atual situação pandémica, foi prudente alterar a data inicial (12/14 março) do rali organizado pelo Demoporto, já que seria de todo improvável obter luz verde das autoridades de saúde para a sua realização: “A alteração para setembro [24/26] não mexe com a estrutura do Campeonato de Portugal de Ralis, o que é ótimo, e a data parece-me bem ajustada, já que a prova decorrerá ainda numa altura de boas condições climatéricas e, em teoria, fora da época alta de incêndios. Por outro lado, em princípio nessa altura a pandemia estará menos ativa ou mesmo já parcialmente debelada, o que vai permitir a presença de público, conferindo maior dignidade a uma prova internacional em regiões com grande tradição no desporto automóvel como Fafe, Felgueiras, Vieira do Minho e Boticas”.
Quanto ao Azores Rallye, em declarações à Agência Lusa, Ni Amorim explicou que “a necessidade de reduzir custos devido aos efeitos nefastos provocados pela pandemia levou ao encurtamento de 10 para oito provas. Tivemos de alterar e adaptar o atual campeonato de ralis à nova realidade económica que decorre da pandemia. Para 2020, estavam programadas 10 provas. Para 2021, após reunião com as associações de pilotos, entendemos que tínhamos de reduzir os custos, entre os quais o número de provas, de quilómetros por rali, de pneus por prova, para fazer um campeonato com dignidade, mas mais barato. O Rali dos Açores é o mais caro de todo o campeonato e havendo um rali com a visibilidade do Rali de Portugal, pelo mesmo valor dos Açores, mas com visibilidade internacional maior, foi decidido que a melhor forma de conter custos para 2021 era que o rali dos Açores não pontuasse para o Nacional, pontuando para o Europeu. Esperemos que haja condições para que o rali se realize. Ainda há poucos meses fizemos um rali do Europeu sem pontuar para o Nacional (Fafe) e foi viável e um sucesso. Não estou a ver que o Rali dos Açores fique em causa por causa disso [saída do calendário nacional]. Se pontuasse, haveria mais uma dezena de carros, no máximo. No futuro não está fora de hipótese o CPR regressar aos Açores”.
Já a saída do Algarve prendeu-se com “a necessidade de haver equilíbrio entre o número de provas de asfalto e de terra” no calendário.
O Autosport já não existe em versão papel, apenas na versão online.
E por essa razão, não é mais possível o Autosport continuar a disponibilizar todos os seus artigos gratuitamente.
Para que os leitores possam contribuir para a existência e evolução da qualidade do seu site preferido, criámos o Clube Autosport com inúmeras vantagens e descontos que permitirá a cada membro aceder a todos os artigos do site Autosport e ainda recuperar (varias vezes) o custo de ser membro.
Os membros do Clube Autosport receberão um cartão de membro com validade de 1 ano, que apresentarão junto das empresas parceiras como identificação.
Lista de Vantagens:
-Acesso a todos os conteúdos no site Autosport sem ter que ver a publicidade
-Desconto nos combustíveis Repsol
-Acesso a seguros especialmente desenvolvidos pela Vitorinos seguros a preços imbatíveis
-Descontos em oficinas, lojas e serviços auto
-Acesso exclusivo a eventos especialmente organizados para membros
Saiba mais AQUI
As desculpas dada para justificar a exclusão do Rally dos Açores do calendario do campeonato são no minimo ridiculas. A intensão clara é a repiza e vingança devido as decisões tomadas pela direção do Grupo Comercial em cancelar o Rally em 2020. Desde que este individuo tomou posse como presidente de FPAK foi sempre seu proposite denegrir e diminuir a importancia do Rally dos Açores no palca de ralis portugues e Europeu. Prova disso foi o esforço quase super humano de levar a cabo a prova em Fafe o ano passado para demonstrar ao ERC que se pode fazer outra… Ler mais »