ERC, Azores Rallye: Manhã muito atribulada… oito abandonos

Por a 17 Setembro 2021 15:05

O Azores Rallye está a fazer jus à sua reputação, de um rali extremamente exigente com lama, vento e chuva, tendo oferecido aos pilotos um início de rali extremamente duro. Graminhais, Tronqueira e Lagoa de São Brás foram todos ‘atingidos’ por condições desafiantes que levaram a que vários dos principais competidores se deparassem com problemas na sua prova, que continua a ser um dos ralis mais espectaculares do mundo.

Abrindo a estrada, o líder do campeonato ERC2, Dmitry Feofanov, foi o primeiro a encontrar meteorologia ‘fora de época’, em completo contraste com o sol e as altas temperaturas que formaram um pano de fundo para o primeiro dia do rali. Depois de Feofanov ter evitado, por pouco, um furo no PE1, um pião na PE2 deixou o seu Suzuki Swift Rally2 Kit com um escape danificado e uma ‘queda’ dramática na potência.

Mas Feofanov foi muito mais afortunado do que um bom número de pilotos a correr atrás de si na etapa de abertura da prova, que o herói local Ricardo Moura (ARC Sport Skoda Fabia Rally2 Evo) completou com uma vantagem de 27. 8s sobre Dani Sordo, com o Hyundai i20 R5, com Efrén Llarena (Rallye Team Espanha Fabia Rally2 Evo), Andreas Mikkelsen (Toksport WRT Škoda Fabia Rally2 Evo) e Erik Cais (Yacco ACCR Team Ford Fiesta Rally2) em terceiro, quarto e quinto, respetivamente.

O campeão em título do ERC, Alexey Lukyanuk (Citroën C3 Rally2) foi forçado a parar e mudar um pneu danificado no PE1 depois de um forte toque do russo, que teve sorte em não danificar mais o carro. Completou a PE3 com danos significativos na frente do carro da Saintéloc. Andreas Mikkelsen revelou que ando quase a ‘pastar’ durante cerca de cinco quilómetros após os limpa pára-brisas terem falhado no seu Skoda Fabia Rally2 Evo, na PE2, tendo o líder do ERC relatado que era “impossível de conduzir”.

A piloto Rachele Somaschini desistiu após a PE1 quando os limpa pára-brisas do seu Citroën C3 Rally2 falharam.

Pedro Antunes parou no teste de abertura com um problema de transmissão e um semi eixo danificado, depois de um toque. O líder do campeonato açoriano Ruben Rodrigues, também teve a mesma ‘sorte’, com uma falha do eixo de transmissão da frente-esquerda.

Nil Solans saiu de estrada na PE1, enquanto a Norbert Herczig sucedeu o mesmo, o carro ficou preso e teve de abandonar. Volta amanhã. O Umberto Scandola da Hyundai Rally Team Itália deixou brevemente a estrada na PE1 mas recuperou – um destino que também sofreu na PE3 – embora Adrian Chwietczuk não tenha tido tanta sorte, o piloto polaco despistou-se na PE2.

Aloísio Monteiro falhou um cruzamento na PE1 e também danificou o lado direito do seu Skoda Fabia Rallly2, mas continua na luta. Joan Vinyes na Suzuki Motor Ibérica tem estado ‘em baixo’, mas a história tem sido diferente para o companheiro de equipa, Javier Pardo, que lidera a ERC2 por uma margem confortável.

Igor Widłak capotou o seu Ford Fiesta Rally3 200 metros depois do início da PE2.

As questões de intercomunicadores e embraiagem dificultaram o concorrente da ERC3 Jean-Baptiste Franceschi, deixando o rival da classe, Pep Bassas, confortavelmente livre no seu Peugeot 208 Rallly4.

O recém-chegado ao ERC, Benito Guerra relatou ter batido numa árvore com a retaguarda direita do seu Skoda na PE3, Lagoa De São Brás, onde a dramática etapa da manhã terminou com um acidente para Yoann Bonato antes de uma paragem na assistência nas Portas do Mar, em Ponta Delgada. O francês foi sexto após dois troços, mas teve de se juntar à lista de abandonos.

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