Mário Castro, sobre os ‘regionais’: “Acho que os Rally4 deviam ser aceites, e não haver provas juntamente com o CPR”
Mário Castro é habitualmente navegador de Pedro Meireles, mas para além disso também se porta muito bem na bacquet do lado esquerdo, onde compete, sempre que pode no Campeonato de Ralis Norte, tendo por exemplo, sido sexto à geral em 2019 e vencido a sua classe, a P2 (em 2020 só fez um rali) no seu habitual Ford Fiesta R2T. Numa altura em que foram publicados os regulamentos e calendário da ‘sua’ competição, falou com o AutoSport: “no que diz respeito à regulamentação técnica e desportiva do campeonato não tenho muito a apontar salvo duas exceções. Na questão técnica acho que os carros Rally 4 deveriam ser admitidos.
São carros recentes e com um valor (preço) igual aos R2, assim como a sua manutenção, por isso acho que dentro dos carros atuais com homologação, seriam o teto máximo de carros permitidos. Para mim, que tenho um R2, até é uma regra que me favorece, mas acho sinceramente que deviam ser aceites os Rally4.
Quanto aos N5, confesso que não sou conhecedor das suas características técnicas e valores de manutenção mas talvez fosse uma categoria muito bem integrada nos regionais. Acho também que os carros do grupo X5 deveriam poder fazer os ralis na totalidade mas sem contar para a classificação do rali. Seria mais interessante para os pilotos que queiram fazer os ralis com uma perspetiva de teste e até para as organizações, iria simplificar as coisas pois desta forma terão de fazer dois itinerários o que acrescentará mais trabalho, que acho desnecessário.
Na questão desportiva acho que os ralis deveriam poder ter até um máximo de 70 km e não 60 km como está previsto”, começou por dizer.
Quanto ao calendário, entende que o CNR não deveria realizar-se juntamente com o CPR: “Sempre fui da opinião que o calendário deveria ter um máximo de oito ralis, e que nenhum deles fizesse parte integrante do CPR. Uma vez que o CNR só terá duas provas de terra, aceito que se introduza o Rali Terras d’Aboboreira. Quanto ao número de provas previstas (10) em parte entendo a posição da FPAK. Não é fácil tirar um rali, e as únicas hipóteses que vejo como viáveis seria tirar o Rali Serras de Fafe, que aconteceu, a Aboboreira e o Alto Tâmega.
Mas entendo a razão pela qual a FPAK não o fez.
A garantia de que as restantes sete provas serão efetuadas é tão pequena, devido ao que estamos a passar, que a FPAK optou pelo seguro, e desta forma é quase certo que pelo menos sete ou oito ralis irão para a estrada. Perante a situação atual, acabo por concordar com a posição da FPAK”, disse.
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