CPR, Rali Amarante/Baião, António Jorge: “Acredito que em 2019 o rali vai ser de terra”
António Jorge, Diretor de Prova, liderou a equipa que pôs de pé o Rali de Amarante/Baião, naquele que foi um desafio grande para o clube, que pela primeira vez na sua história, organizou um rali de asfalto. Numa zona há décadas reconhecida como perfeita para a prática dos ralis, com troços de terra magníficos ao redor daquelas Serras, as contingências do calendário do CPR determinaram que a descida de um rali que o ano passado foi feito em asfalto, Casino de Espinho, devia ser colmatado com outra prova de asfalto.
O Clube Automóvel de Amarante vinha fazendo excelentes provas de terra, e foram essas que lhes valeu o direito de organizar uma prova do CPR, mas o desafio era diferente. Organizar um rali de asfalto. Mãos à obra, e o resultado foi um evento interessante, muito bem disputado, com troços variados, com bons pisos, que deixaram agradados a grande maioria:
“O que tenho de dizer é que o Clube Automóvel de Amarante, os municípios nossos parceiros, Amarante e Baião, temos que estar todos muito orgulhoso do que fizemos. Não defraudámos as expetativas de ninguém, bem antes pelo contrário, o feedback é muito positivo, os pilotos, as equipas, a vários níveis. Desde as classificativas, parque de assistência, parque fechado, verificações, tudo decorreu, eu acho, com muita qualidade. Temos que estar mesmo orgulhosos do que fizemos. Foi o primeiro rali em asfalto da história do clube, agora para o futuro quero acreditar que o rali em 2019 vai ser em piso de terra.
Espero, é a vontade dos municípios, e nós temos que estar alinhados com essas vontades. Nós temos aqui uma tradição muito grande nesse capítulo, em piso de terra, e temos excelentes troços, pois não é só a tradição, é a qualidade dos pisos. Não é por acaso que passa por aqui o WRC. Mas também de facto, ficou demonstrado que temos fantásticos troços em asfalto. Os pilotos e as populações deram o seu contributo, não tivemos um relato sequer de qualquer tipo de incidência, de reclamação, foi tudo muito pacífico. Passámos em zonas urbanas, em alguns troços até com densidade populacional grande, mas foi tudo pacífico. É mesmo o termo, não houve qualquer qui pro quo” disse António Jorge que reforça a vontade de organizar um rali de terra no CPR em 2019: “A intenção já demonstrada à federação é essa, passar o rali para piso de terra. É o objetivo nosso, e dos municípios que nos apoiam.
Os próprios pilotos acham que é, entre aspas, um desperdício não organizar um rali em piso de terra. Cada vez mais com a modernidade há menos pisos de terra, mas a verdade é que nós temos aqui ainda muita condições com muita qualidade para organizar rali em piso de terra. Na sequência disso e da tradição, o objetivo é fazer em terra.
Mas de qualquer forma, nós no clube nunca quereremos fazer parte de um problema, mas sim ter a solução. Não sei qual seria a abertura para isso, mas até era giro e inovador, fazer um rali misto. Era uma coisa diferente, diferenciadora. Venham desafios, nós estamos cá para eles” concluiu.
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