Como era Sébastien Loeb há 10 anos…
O Rali da Alemanha de 2002 assistiu à primeira vitória no Mundial de Ralis de Sébastien Loeb. Saí para cá, 76 vitórias em 10 anos de história de sucessos significam que o francês tem uma média de 7,6 vitórias por temporada!
Mas a sua carreira vitoriosa teve uma falsa partida quando a equipa o ‘deixou na mão’ no Monte Carlo de 2002. Nesse rali ele foi o mais rápido na estrada, mas um erro da equipa na assistência custou-lhe uma penalização que o fez baixar para segundo.
Hoje como ontem, muitas coisas ainda são familiares. Por exemplo, o tempo em Rhineland era e continua a ser completamente variável de um momento para o outro. Mas, também é preciso dizê-lo, muitas coisas também mudaram. Neste campo, há a registar que há uma década os pneus tinham ‘mousse’, o que nos ralis de asfalto era sempre um problema. Quando a ‘mousse’ cedia, os pilotos sentiam invariavelmente uma vibração no carro, mas se esta não cedesse ao pilotos nem sequer percebiam que tinham furado. Por outro lado, o controlo dos espetadores era também muito primitivo comparado com o que hoje se passa.
Por outro lado, hoje, nos ralis de asfalto, os carros da frente ainda continuam a partir pela ordem invertida (no segundo dia) e os pilotos continuam a sentir-se amaldiçoados cada vez que são prejudicados por começar a chover mais, como sucedeu na Catalunha, numa situação em que os pilotos que saem mais tarde para a estrada ficam desfavorecidos.
Tecnicamente, os carros também eram pouco fiáveis e o Rali da Alemanha foi sempre um bom exemplo. Gronholm perdeu a liderança devido a um problema hidráulico, enquanto Makinen ficou com a alavanca do travão de mão… na mão! Há 10 anos, não havia Rally 2, o que significava que qualquer problema de motor, elétrico ou saída de estrada colocava o piloto na lista dos desistentes.
Aprender com os erros
Hoje em dia, tudo é diferente. E até Loeb é um piloto muito diferente. Em 2002 cometeu muitos erros. Na Alemanha fez um pião no primeiro troço, viu um pneu sair da jante na quarta especial (o que, com alguma sorte, não o fez perder a liderança) e depois no Dia 2 voltou a fazer outro pião a alta velocidade (danificando a direção, mas, ainda assim, sem perder ainda a liderança). Para além disso, da parte de tarde do mesmo dia também viu as ‘mousses’ dos pneus entrarem em ação por duas vezes e falhou um entroncamento numa Superespecial, num erro que os comissários desportivos decidiram não penalizar e que, mais uma vez, não foi suficiente para lhe roubar a liderança, apesar da ameaça dos protestos das equipas adversárias que acabaram por não se concretizar.
Mas essa mítica primeira vitória de Loeb passou a fazer parte do passado, enquanto se iniciou uma carreira com um notável futuro que já dura há 10 anos. Onde estará a Loeb daqui a uma década? Tendo em conta que há pilotos no WTCC com 50 anos, como por exemplo Gabriele Tarquini, se calhar precisamente no Mundial de Turismos. Será que se mantém eternamente na Citroen?
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