Quando um piloto pensa que tinha perdido o rali… mas afinal não!
A história do Rali Vidreiro no que às duas rodas motrizes diz respeito teve um final digno de Hitchkok. O rali de correu duma forma normal, e curiosamente as características dos carros dos pilotos que lutaram pelos primeiros lugares redundou numa particularidade interessante, já que os troços da zona de Pombal eram mais propícios ao Peugeot 208 R2, enquanto os da zona do Pinhal de Leiria, S.Pedro e Farol, tendo partes muito rápidas, eram melhores para o Citroën DS3 R3T Max de Paulo Neto e por isso assistiu-se a uma ‘dança’ curiosa entre dois pilotos, Paulo Neto e Pedro Antunes, que acabou por ser favorável ao piloto do Citroën. Contudo, Neto saiu do último troço convencido que tinha perdido o rali e no pólo oposto, Antunes achava que tinha ganho. Confuso? Nós explicamos…
Na penúltima especial e os dois pilotos foram para o troço decisivo separados por cinco segundos. Paulo Neto sabia que teria vantagem, devido à velocidade de ponta do seu carro, mas o que aconteceu foi mesmo um thriller de Hitchcock. Neto cometeu um erro na segunda passagem por S. Pedro, faz um tempo 13 segundos pior que na primeira passagem e sai do troço a pensar que tinha perdido o rali e Pedro Antunes, que tinha ganho. Mas não foi assim, porque o jovem do Peugeot 208 R2 deu um toque num fardo de palha que delimita as várias chicanes que há nos troços e o ‘Juiz’ presente comunicou ao Diretor de Prova, que entendeu penalizar Antunes em 15 segundos. O regulamento diz que “20.3 – Penalização em chicanes – sempre que uma equipa derrubar/afastar, os elementos que constituam uma chicane, do seu lugar original, será penalizada em 15 segundos, a incluir no tempo total da PEC”. Antunes diz que não derrubou ou afastou, simplesmente raspou, porque se batesse o carro teria marcas evidentes e este só tinha as marcas da ‘raspadela’, alegando que este tipo de situações fica ao critério dos ‘juízes’ serem mais ou menos benevolentes e/ou penalizadores. No seu caso, foi penalizado e isso valeu-se a derrota na prova, pois com os 15s a mais, perdeu o rali por 4.80s…
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Caro José L. Abreu, não teria custado nada abordar a organização, para obter informação mais rigorosa sobre a origem da penalização, em vez de dar voz exclusivamente ao concorrente, que naturalmente expressou a sua frustração.
Contudo, este último não teve argumentos para os factos que lhe foram apresentados.
Nao há nenhum caso aqui, nem sequer ambiguidade de critérios que pudesse alimentar qualquer polêmica, por isso, tomo a liberdade de sugerir mais rigor jornalístico.
Efectivamente não foi um toque, nem um raspão, foi uma pancada grande que arredou um fardo de 200kg.
O comissário colocado na chicane tinha perfeita noção dos critérios e a decisão foi ponderada. Para a proxima são jerseys de cimento, depois vemos se há dúvidas.