Armindo Araújo alcançou em Trás-os-Montes um triunfo alicerçado numa pilotagem exemplar, e nem mesmo a tração dianteira foi óbice nos difÃceis pisos do evento
Mantendo-se em Macedo de Cavaleiros, o rali dirigido por Heitor de Morais constituiu apenas mais uma etapa do Nacional. Sem a conÂcorrência de pilotos estrangeiros, Armindo Araújo, a bordo de um Citroën Saxo Kit Car, carimbou a vitória, secundado por Pedro Leal, que apesar de pilotar um carro de quatro roÂdas motrizes, bem mais adaptado aos difÃceis pisos da prova, ficou a 1m45s do vencedor. Em condições bem adversas, o piloto de Santo Tirso guiou como nunca o Saxo Kit Car, mostrando nos pisos enlameados de Macedo de Cavaleiros os dotes que há algum tempo o desenhavam como Campeão Nacional de Ralis. A concorÂrência estava bem apetrechada, mas nem com as quatro rodas motrizes lograram fazer a diferença face ao piloto da Citroën. Gustavo Louro foi quem deu mais luta, mas o piloto açoriano ficou fora da prova com a direção do seu Mitsubishi Lancer partida. Numa jorÂnada complicada para os açorianos, também Horácio Franco ficou pelo caminho, e desse modo acabou por ser Pedro Leal, também em Mitsubishi Lancer, a alcançar o segundo lugar. Pedro Dias da Silva confirmou o bom resultado de conjunto da Citroën ao colocar o seu Saxo S1600 no derradeiro lugar do pódio.
O ACP decidiu organizar um rali paralelo, disputado em simultâneo, e utilizando uma estrutura semelhante à do Rali de Portugal. Celebrando o primeiro século de vida do clube,
o Rali do Centenário visava emprestar prestÃÂgio à prova de Macedo de Cavaleiros, conviÂdando nomes sonantes a proporcionar um esÂpetáculo extra ao volante de WRC. Dos quatro participantes, Juha Kankkunen foi o mais rápido, à frente de Thomas RÃ¥dström, ambos em Toyota Corolla WRC. Alister McRae, com um Focus WRC fechou o pódio e Markku Alen, em Peugeot 206 WRC, desistiu na primeiÂra etapa.