Rali de Mortágua: Primeira vitória de Daniel Nunes e campeonato quase resolvido…

Por a 25 Setembro 2017 07:47

O facto de não terem tido pneus mais duros para os troços que tiveram pela frente foi o principal óbice dos concorrentes das duas rodas motrizes que com tração num só eixo, danificam bem mais rapidamente os pneus e quem soube melhor gerir essa situação levou a melhor. E foram Daniel Nunes e Rui Raimundo a vencer o Rali de Mortágua entre os homens do Campeonato Nacional de Ralis de duas rodas motrizes, numa prova em que o título teve que ficar adiado para o Algarve. Vencendo sete dos oito troços, Daniel Nunes triunfou com uma vantagem de 1m24s: “Não foi um início fácil. Um problema com a embraiagem levou-nos a ter uma saída de estrada e a penalizar, perdendo algum tempo, pelo que a partir daí o nosso foco era dar tudo por tudo para recuperar. Foi isso mesmo que fizemos vencendo todos os restantes troços, o que nos permitiu uma vantagem muito confortável que nos levou a fazer uma gestão de pneus já na fase final do rali, evitando algum problema. Foi, portanto, um excelente rali, onde andamos depressa, demos espetáculo e no final obtivemos uma vitória sem contestação”.

Gil Antunes e Diogo Correia saíram de Mortágua com ‘dever cumprindo’, subindo uma vez mais ao pódio. Numa prova em que era importante somar o máximo de pontos e esperar pelo desenrolar da prova dos seus mais directos adversários para ver como ficavam aa contas referente ao título “Partimos muito motivados para a prova e penso que conseguimos ter uma boa performance durante todo o rali. Contudo não tivemos uma tarefa fácil já que tivemos que alinhar na prova com uma mistura de pneus demasiado macia, devido a não terem o composto mais duro para nos entregar, o que se tornou numa situação desastrosa e passamos o rali todo a trocar os pneus de trás para a frente ou vice versa, pois ao final de cada especial simplesmente não tínhamos piso e acabamos mesmo por furar! Apesar disto, conseguimos minimizar a situação e recuperar a 2ª posição nas 2 RM e 1º nos RC3, acabando por ser um resultado positivo e permite-nos adiar a questão do título para a última prova”

Paulo Neto e Vitor Hugo ficaram no terceiro das duas rodas motrizes, que foi também um segundo lugar das contas do RC3: “Não se pode dizer que desta vez tivesse tido azares mecânicos, porém, perdemos logo algum tempo na super-especial, e ao longo do rali lutamos com uma enorme falta de tração”, refere Paulo Neto, que explica que “não nos foram fornecidos os pneus mais duros com que é habitual fazer este Rali de Mortágua. As borrachas que utilizamos eram de tal modo macias para estes pisos muitos duros que os pneus se destruíram rapidamente em poucos quilómetros. Por isso é que em alguns troços perdemos muito tempo para a nossa concorrência não nos permitindo manter o segundo lugar nas duas rodas motrizes que chegamos a ter a três troços do final.” Nas contas das duas rodas motrizes, Paulo Neto ainda aspira obter um segundo lugar final, mas na categoria RC3, o título pode ainda ser perfeitamente possível. “Vamos lutar por estes objetivos no algarve, para podermos terminar a época com um título como era nosso objetivo”, refere Paulo Neto.

Pedro Antunes e Paulo Leones lideram a competição destinada aos carros de duas rodas motrizes, mas as coisas começaram por correr mal e o título tem que esperar pelo Algarve. O piloto de Torres Vedras começou bem na sexta feira com o melhor tempo na Super Especial nocturna mas no sábado logo na primeira especial viram um furo comprometer-lhes a prova, perdendo muito tempo e descendo bastantes posições na classificação. Num rali duro e nada fácil para pilotos e máquinas, a dupla não baixou aos braços e centrou o resto da sua prova em recuperar o máximo de posições, subindo ao pódio final na 4ª posição do Nacional de Ralis 2 Rodas Motrizes, 2º entre os RC4. Com este resultado e os pontos obtidos, o título ficou adiado para a última prova do Campeonato, mas está agora mais fácil de se conquistar, já que basta ao piloto terminar a prova: “foi um rali tranquilo para nós! Furámos logo na primeira especial e a partir daquele momento, tentámos recuperar o máximo de posições, ascendendo a 4º e ficamos a ver o que os nossos adversário iriam conseguir! No final apesar do azar, o resultado e balanço não é mau de todo, pois temos 27 pontos de vantagem para o 2º classificado, permitindo que na última prova do ano, apenas precisemos de terminar o rali para garantir o título!”

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