José Pedro Fontes foi o melhor português no CPR do Rali de Portugal: “excelente prémio para a equipa”
Depois de três provas com alguns contratempos e com um andamento abaixo do que se sabe serem as suas possibilidades, a dupla José Pedro Fontes/Inês Ponte voltou neste Rali de Portugal, quarta prova do CPR às grandes exibições e resultados, ao serem a melhor dupla nacional na prova ganha, mais uma vez, por Kris Meeke.
Com o andamento do ‘mundialista’ irlandês totalmente fora do alcance das melhores equipas portuguesas, o interesse tem-se centrado muito nas lutas que se desenrolam logo a seguir e nesse particular se tem sido, até aqui, Armindo Araújo a dar cartas, desta feita o ‘prémio final’ foi para Fontes, que passou o seu adversário no último troço.
Este resultado obtido por José Pedro Fontes é muito mais consentâneo com a sua valia e demonstrou-o nesta prova, que refletiu mais o trabalho desenvolvido pela equipa que preparou com minúcia a presença nesta ronda que anualmente reúne em Portugal os mais sonantes nomes dos ralis a nível mundial.
Sempre com um andamento muito forte, que os colocou invariavelmente entre os mais rápidos no CPR, José Pedro Fontes/Inês Ponte conseguiram ultrapassar os mais duros obstáculos que o dia de hoje apresentava.
A uma etapa dura e muito extensa, juntou-se – como habitualmente – o handicap que resulta da ordem de partida para as especiais, facto que resulta numa exigência de maior mecânica dos veículos. Certo é que o Citroën C3 Rally2 esteve à altura das maiores exigências e a equipa regressou ao Porto com a sensação do dever cumprido.
A luta pelos lugares do pódio esteve bem viva durante toda a etapa e foi com um ataque forte nos cerca de 18 quilómetros da derradeira especial – a segunda passagem pelo troço de Mortágua -, na qual bateu Armindo Araújo por 18 segundos, que José Pedro Fontes garantiu o segundo posto na etapa da prova do CPR: “Desta feita encontrámos troços muito menos duros e menos cavados do que em edições anteriores do Rally de Portugal. Estávamos preparados para pior, mas, acima de tudo, confiantes na capacidade do carro e mostrámos, desde cedo, ter condições para lutar pelos lugares cimeiros.
Este segundo lugar é um excelente prémio para toda a equipa. É sabido que o arranque da temporada não foi favorável para nós, mas hoje demos uma excelente mostra do nosso valor. Venha o próximo…” afirmou o piloto do Citroën Vodafone Team.
Terminada que está prova do ACP em termos de Campeonato de Portugal, agora há que começar a trabalhar para fazer frente à segunda metade da temporada (ralis de asfalto), onde o Citroën C3 Rally2 se sente claramente “em casa”. O primeiro embate em alcatrão tem lugar daqui a pouco mais de um mês, na Beira Baixa. O Rali de Castelo Branco, organizado pela Escuderia local estará na estrada nos dias 21 e 22 de junho.
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