Hugo Lopes e a 1ª experiência 4X4 com um Rally2: “Foi um teste muito produtivo, aprendi muito”
Hugo Lopes preparou o Rali Serras de Fafe e quer mostrar uma boa evolução com o seu novo Hyundai i20 N Rally2
Hugo Lopes/Magda Oliveira são a primeira dupla do novo Hyundai Junior Team FPAK, a entrar em ação, já no Rali Serras de Fafe, a primeira de três provas que têm agendadas com o Team Hyundai Portugal.
Depois da Hyundai e a FPAK lhes terem proporcionado a possibilidade de ter um programa com um Rally2, a dupla já fez o primeiro grande teste de preparação, tendo rodado cerca de 80 Km, já tendo agendado outro teste, na semana do rali. Depois do Rali Serras de Fafe, a dupla volta no Rali de Castelo Branco e por fim o Rali da Água, uma prova de terra e duas de asfalto para o vencedor do Campeonato Portugal de Ralis Júnior, European Rally Trophy Junior e Peugeot Rally Cup Portugal em título.
Satisfeito com os testes? Correu bem? Conta lá a história…
“Correu bem, foi a minha primeira experiência com o Hyundai e também com um carro de tração às quatro rodas em terra. Foi um teste muito produtivo e aprendi muito. Evoluí muito ao longo do dia, tendo em conta o contexto de ser a minha primeira experiência, mas estou satisfeito. Agora, claro, ainda há muito que melhorar…”
Ainda vais testar novamente antes de do rali?
“Sim, na terça-feira tenho agendado mais um teste antes do Rali Serras de Fafe.
A primeira vez que andaste no carro, foi ao lado do Dani Sordo, não foi? Conta lá como foi essa experiência. Ficaste, claro, a saber o que é que o carro é capaz, não é?
“Eu tenho pouca experiência a andar ao lado, mas já ficamos entusiasmados em andar ao lado de qualquer piloto que ande rápido, agora imagina o Dani Sordo naquele carro, é mesmo de ‘outro mundo’. Foi a nossa primeira vez num carro de daqueles e lá está, fiquei quase sem palavras…”
E quanto à primeira vez que tu saíste para a estrada, se calhar, com alguns nervos à mistura…
“Estava, estava. Sim. Fui o primeiro a ir para a estrada e o piso ainda estava um bocadinho piso molhado, também não ajudou muito, mas depois nós, com a equipa, fizemos um bom trabalho, e estou mesmo muito satisfeito porque senti-me evoluir mesmo muito ao longo do dia, e estou verdadeiramente contente por ter esta oportunidade. Acho que agora é desfrutar dela…”
Tenho a certeza que dos teus primeiros quilómetros, desde que saíste com o carro, para o fim do dia, a diferença já era substancial, mas diz-me tu…
“Foi, foi mesmo substancial. Lá está. Entramos no início com muita coisa na cabeça para assimilar, mas depois as coisas vão começando a fluir, mas este não é um carro como os outros, é um carro que permite muito, mas como deves calcular é preciso muitos quilómetros para depois podermos tirar o máximo dele…”
Claro, a vida é feita disso. Agora precisas é de trabalhar muito, muita concentração, muita confiança, porque as coisas, provavelmente, nem sempre vão correr às mil maravilhas, mas é acreditar sempre, porque tu sabes que tens o potencial. Tens é que explorar esse potencial. E isso não se faz de um dia para o outro. Está nas tuas mãos, fazer o ‘trabalhinho’ certo, ouvir muito as pessoas que tens ao teu lado, que são experientes e aprenderes o máximo que puderes…
“É assim mesmo. É exatamente isso!”

Só para perceber um bocadinho melhor. A diferença entre os primeiros minutos ao volante do carro e os do fim do dia, já foi bem substancial?
“Como foi a minha primeira experiência em terra com um quatro rodas motrizes a mudança é muito grande.
A maneira como abordamos as curvas é muito, muito diferente. E eu não estava muito à vontade no início com isso. Esse foi o foi o principal ‘choque’ para mim. Depois, também o peso do carro, pois também é bastante diferente a maneira como temos de lidar com ele, e abordar as curvas. Isso foi para mim a minha maior dificuldade. Temos que antecipar muito mais as curvas, e depois, eu também estava ainda muito com chip das duas rodas motrizes, esta foi a minha primeira experiência e acho que isso era natural. Depois, em conversas com a equipa e com o engenheiro, percebe-se que os pilotos que vêm das duas rodas motrizes sem experiência 4X4 sentem isso, é natural, mas mais para o final do dia já conseguia perceber a técnica e usá-la…”
Presumo que para a primeira prova, os teus objetivos são crescer, e terminar o rali melhor que o que começaste em termos de da maneira como te ligas ao carro e à equipa…
“Pois, o objetivo é mesmo esse. Quando acabei o teste, disse logo que devia era estar a começar. E provavelmente o rali vai ser também assim, mas quero mesmo é chegar ao fim, fazer o máximo de quilómetros e chegar ao final do rali e satisfeito com o trabalho que fiz, quero mostrar uma boa evolução…”
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28 Fevereiro, 2025 at 11:26
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