CPR, Rúben Rodrigues e a adaptação ao Yaris e a novos ralis: uma mudança radical que exige quilómetros

A dupla Rúben Rodrigues e Hugo Magalhães voltou a estar aos comandos da máquina nipónica, em mais um rali de adaptação ao carro, muito diferente do que estavam habituados. O nono lugar ainda não é o resultado desejado, mas os apontamentos positivos abrem boas perspetivas para os próximos ralis. Nas contas finais, um Toyota na liderança, dois no top 5 e três GR Yaris Rally2 no top 10, numa prova na qual os três carros chegaram ao fim, sem qualquer problema.

Ruben, não foi a prova que esperavas, o que é que correu menos bem?

Foi a prova que nos foi possível. Nós sabíamos tínhamos íamos ter aqui algumas dificuldades. Este traçado para mim é muito rápido, o troço grande, principalmente, foi o que tive mais dificuldades, nos outros nem tanto, conseguia perder muitos menos daquele que era o maior, mas fiquei com as minhas segundas passagens porque tirei muito tempo aos meus tempos.

Estamos no caminho de certo e agora há que melhorar e criar aqui a ligação com o carro para que nós estejamos à partida do próximo rali cada vez mais à vontade com o Yaris.”

Os troços que já tens feito no Norte, tanto Fafe como Aboboreira sempre te correram melhor. Será que os troços lá em cima serão mais semelhantes, mesmo sendo diferentes, dos que tiveste durante muitos anos nos Açores, face a este rali, que nunca tinhas disputado e é completamente distinto?

“Sim, isso é um fato é completamente distinto, até pela própria temperatura, mas o facto também nós termos adquirido o Yaris, navegador, tudo novo, foi uma mudança muito radical, tudo novo, em que assumirmos o risco em que sabíamos que podíamos correr esse risco logo a partida de imediato melhor até, mas ainda não tem sido uma adaptação fácil, ou digamos, tão desejada como esperava, necessito de mais quilómetros com o carro e penso que esse rali já nos ajudou nesse sentido. Agora o rali de tivesse começado para mim era melhor, ontem mesmo com pouca experiência no carro e em que os troços eram novos para todos eu consegui chegar no pelotão nacional, os outros, eles já conhecem e há esse fator acrescido que eu preciso de fazer quilómetros nessas classificativas, o que faz toda a diferença, mas o balanço pra mim é extremamente positivo.

Sim, em teoria, a Aboboreira vai-te correr bem melhor?

À partida sim, esperamos estar mais próximos dos nossos adversários e também tentar melhorar aquilo que nós não conseguimos melhorar aqui no Algarve.