Campeões 2022: O ‘sétimo’ céu de Armindo Araújo no CPR

Por a 8 Dezembro 2022 10:04

Armindo Araújo, acompanhado de Luís Ramalho (Skoda Fabia Rally 2 Evo) assegurou este ano o seu sétimo título ‘nacional’. Para colocar melhor as coisas em contexto, desde o seu regresso em 2018, cinco anos, foi campeão três vezes e esteve sempre na luta nos outros dois. Não era preciso este regresso para que tivesse ficado na história como um dos melhores pilotos lusos de sempre, mas estes três títulos adicionais que juntou à sua história, só vêm confirmar que é mesmo o melhor piloto de sempre dos ralis portugueses. Com uma carreira que remonta a 2000 a sua velocidade continua a ver-se, onde quer que corra, como se viu recentemente no TT, provavelmente, o seu futuro a médio prazo.

E neste sétimo título nacional, não deu este ano a mais pequena hipótese aos adversários. Venceu ‘apenas’ dois ralis mas a sua regularidade em 2022 foi absolutamente fantástica, fazendo quatro segundos lugares, um terceiro e o seu pior resultado do ano foi no Rali Vidreiro, um rali em que teve uma polémica penalização. Sem ela, teria vencido o rali. Este ano focou-se nos detalhes, pormenor que no ano anterior o tinha levado a perder o título na última prova, na sequência de um acidente.

O segredo esteve na regularidade, mas sempre a um nível muito alto, terminando o ano com grande avanço no campeonato para José Pedro Fontes.

Recordando um pouco o que foi o seu campeonato, venceu a abrir em Fafe, foi quem mais pontuou para o CPR, para lá de Ricardo Moura que não entrou nessa luta, foi segundo na Aboboreira, prova que em Miguel Correia se estreou a vencer, foi segundo no Rali de Portugal, regressou aos triunfos em Castelo Branco, foi segundo na Madeira, uma prova e que costumava correr-lhe bem pior, e chancelou o título no Alto Tâmega, com precisão milimétrica.

Tudo começou com a vitória no Grupo A na Promoção em 2000, depois o Troféu Saxo em 2001, A menos que 1600cc em 2002, Campeão Nacional de Ralis em 2003, 2004, 2005, 2006, depois ‘emigrou’, foi Campeão do PWRC em 2009 e 2010. Depois vieram as ‘aventuras’ com a Mini, cinco anos de ‘descanso’, e um regresso em grande. Quando sair, teremos muitas saudades de Armindo Araújo.

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