Bruno Magalhães: “Fui altamente prejudicado”
Visivelmente consternado pela situação vivida no Rali Vinho Madeira, que culminou na sua penalização em 35s, e na queda do primeiro para o quarto posto final, Bruno Magalhães pediu, no final da noite de ontem, para entrar na emissão em direto do programa Super Especial da RTP Madeira, descontente com o que estava a ouvir.
Na ocasião, o comentador da Antena 3 Madeira Marco Cabral referia que Bruno Magalhães, enquanto piloto, não tem autoridade, de acordo com os regulamentos, para fazer parar a prova, decisão que apenas pode ser tomada pelo Diretor de Prova, Chefe de Segurança e Chefe de Troço. E sugeriu que se a preocupação do então líder era a segurança dos outros pilotos, deveria ter afastado a pedra do local e sinalizado a passagem com a placa do ‘Ok’, para indicar aos restantes concorrentes que tanto ele, como o seu co-piloto e o público, se encontravam em segurança.
Bruno, por outro lado, defende que parou o troço por considerar que não estavam reunidas as condições de segurança para a continuação da prova, depois de ter saído de estrada e quase capotado, afirmando que o mesmo poderia acontecer com Alexandre Camacho e José Pedro Fontes, os pilotos que seguiam logo atrás. Foi o que disse quando entrou na emissão da RTP-Madeira, após ter recusado numa primeira instância a presença no programa:
“Tive oportunidade de acompanhar alguns momentos do vosso programa e de facto estou estupefacto com algumas coisas que tive a oportunidade de ouvir. Começando pela situação que o Marco Cabral diz, e o Pedro Calado, que os regulamentos dizem que eu tinha obrigação de sair do meu carro e ir limpar a estrada. Portanto, isto tem tanto de ignorante que eu não sei se hei-de rir ou de chorar. Eu não tenho obrigação absolutamente nenhuma de ir limpar a estrada. Eu saí do carro, eu fui altamente prejudicado por uma pedra que estava no meio da estrada, e que me fez sair, e como já puderam comprovar no vídeo, eu mandei abrandar todos os pilotos que estavam atrás de mim”, começou por dizer Bruno Magalhães, ao que Marco Cabral questiona: “Abrandar… ou parar? Porque as imagens vemos é o co-piloto no meio da estrada a mandar parar”.
Bruno retorquiu: “Eu mandei toda a gente parar porque se não o tenho feito iria acontecer ao Alexandre e ao Zé Pedro possivelmente o que me aconteceu a mim, ou no mínimo um furo ou qualquer coisa, porque as pedras lá estavam”.
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O jornalista Almada pegou nesta polémica e tornou-a numa peixeirada de café em direto na TV!!! Quando uma situação destas é discutida em direto com comentadores parciais, usando argumentos de quem está numa almoçarada com amigalhaços e o co-piloto da dupla madeirense, alegadamente prejudicada,a utilizar uma linguagem incendiária, está tudo dito…Todos (os interessados claro está) criticaram a atitude do Magalhães quando, pelas imagens, é perfeitamente visível que ele não parou propositamente e aquela atitude não foi pensada para reverter os resultados pois ele era o lider!!! Quanto há “pedra” ela pode ter sido colocada como também pode ter caído da… Ler mais »
Sinceramente os comentadores da RTP Madeira são, com uma rara excepção, uma desgraça. A ignorância e o bairrismo misturam-se como se de um jogo de futebol se tratasse. O jornalista que coordena o programa tem que perceber uma coisa, ser piloto ou navegador não significa conhecer os regulamentos ou saber comentar situações. A maioria dos comentadores que ouvi não sabem nada de nada. Falam para não estar calados. Então os dois últimos que comentaram o incidente do Bruno, eram o supra-sumo da ignorância regulamentar. Só faltou dizer que que tinha sido o Bruno que mandou lá colocar a pedra, porque… Ler mais »
Os dois pilotos foram convidados para comentar as imagens, o Bruno rejeitou, é por isso que so esteve o co-piloto do Alexandre. Quando o Bruno Magalhães liga para o programa a chamar o Marco Cabral de ignorante, vemos claramente que não está bem psicologicamente. Até andou a dizer que a pedra tinha o tamano de uma bola de futebol, quando a pedra nem tocou no para-choques. Os ralis não precisam de pessoas assim. Existem imagens do talude de onde a pedra caiu. Na Madeira isto é muito comum, infelizmente aconteceu no momento errado. Este caso faz.me lembrar o caso do… Ler mais »
Há uns anos num campeonato de ralis dos Açores(que o Fernando Peres disputava há algumas épocas e venceu alguns campeonatos Açoreanos)foram colocadas pedras num troço a fim de o prejudicarem em favor dum piloto insular.Aqui a leitura que se faz foi tentar prejudicar o Bruno que venceu várias vezes o Rali da Madeira.A solução seria os pilotos continentais deixarem de participar nesta prova e retirar a mesma do CNR.
Não me parece a solução ideal, o que os comissarios deviam de ter decidido era a anulação da etapa. Havendo duvidas se a pedra foi ou não colocada de preposito, a decisão teria de ser a anulação da etapa, até para evitar futuras situações identicas. Fica assim a ideia de que podemos colocar pedras na estrada e prejudicar o piloto que entendermos.
Miguelgaspar a etapa foi anulada, o Bruno continuou o rally e venceu, apenas para ser penalizado em 35 segundos por “Comportamento Incorreto”. E ainda perguntam porque é que o Rally da Madeira saiu do ERC.
A pedra estava lá, disso não temos dúvidas nenhumas. Se foi colocada propositadamente ou não, ninguém sabe, só os espectadores que se encontravam no local o podem dizer. A dita pedra pode não ter danificado o carro, mas poderia ter provocado um furo. Os ralis em Portugal, estão cheios de estratagemas, artimanhas, de muitos pilotos anti-desportistas. Em Portugal tudo vale para ganhar, até reconhecimentos fora de horas. Dava jeito ganhar um madeirense, Não tenho nada contra os madeirenses, nem conheço a ilha, mas convidar um navegador para comentar a situação…um absurdo! Basta vermos no onboard do Bruno Magalhães, que o… Ler mais »