Bernardo Sousa foi quinto no Rali da Grã-Bretanha
Bernardo Sousa terminou na quinta posição o Rali da Grã-Bretanha, derradeira prova de 2009 do Campeonato do Mundo de Ralis Produção (PWRC). O piloto madeirense, que no primeiro dia se tinha debatido com problemas de motor e caixa de velocidades no seu Fiat Abarth Grande Punto S2000, tinha a esperança que as coisas melhorassem nas segunda e terceira jornadas. O que não veio a suceder.
Desde a primeira das seis especiais que compunham a segunda tirada, Bernardo Sousa sentiu especiais dificuldades para acompanhar o andamento dos primeiros do agrupamento de Produção, nomeadamente o sueco Patrik Flodin, que foi o mais rápido nos três troços da manhã.
Na primeira especial cronometrada da manhã – os mais de 35 quilómetros de Rhondda – Bernardo Sousa não evitou perder mais de 1m08s para Flodin, devido a uma roda que se soltou no seu Fiat. “O dia não podia ter começado pior, pois perdi uma roda na primeira classificativa. O que me fez perder ainda mais tempo, como se não bastasse o facto do motor continuar a perder potência”, queixou-se o piloto madeirense.
Nos troços de Crychan (14,99) e de Halfway (18,37s) Bernardo Sousa diminuiu francamente a sua perda, gastando cerca de mais 12 segundos em cada uma delas, só que novo percalço voltaria a marcar a secção da tarde, onde se repetiam as classificativas da manhã. “Um furo voltou a custar-me bastante tempo no troço grande. Isso fez-me atrasar, valendo o facto do Martin Semerad ter recebido dois minutos de penalização para conseguir subir à quarta posição”, afirmou Bernardo Sousa ciente das dificuldades que teria no terceiro dia para segurar o piloto que o seguia na classificação, uma vez que apenas 11 segundos o separavam do adversário.
Saindo para o terceiro e último dia no quinto posto do PWRC, a 5m19s do líder Eyvind Brynildsen, Bernardo Sousa tudo fez para melhorar o seu resultado, mas os problemas de motor no seu Fiat Abarth Grande Punto S2000 persistiram, a que se somaram os de pressão de óleo, obrigando-o a resignar-se com o quinto posto.
“Com os problemas de motor que tivemos, agravados pelo da pressão de óleo sentido hoje, não permitiam pensar noutro objectivo que não fosse o de terminar. Não dava sequer para andar depressa, apenas para levar o carro até final. Certamente que sem estes problemas poderia ter pensado no pódio da Produção”, reconhece o piloto madeirense.
Bernardo Sousa esteve sempre entre os cinco mais rápidos nas quatro classificativas que compunham a tirada, mostrando que, sem o handicap mecânico do seu carro poderia ter lutado pelo pódio da categoria de Produção, ganha pelo norueguês Eyvind Brynildsen.
Classificação final do Rali da Grã-Bretanha:
1º Eyvind Brynildsen/Denis Giraudet (Skoda Fabia S2000), 3h38m48,1s
2º Martin Prokop/Jan Tomanek (Mitsubishi Lancer Evolution IX), a 2m08,9s
3º Toshi Arai/Glenn Macneall (Subaru Impreza), a 3m49,9s
4º Martin Semerad/Bohuslav Ceplesha (Mitsubishi Lancer Evo X), a 4m52,2s
5º Bernardo Sousa/Jorge Carvalho (Fiat Abarth Grande Punto S2000), a 5m16,9s
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