Redução de custos debatida em Sepang
Todos estão de acordo que é preciso rever os custos do MotoGP. A disciplina máxima do motociclismo não é, desde logo, uma categoria barata. Desenhar, desenvolver e construir protótipos e motores de altíssima tecnologia, montar e manter um conjunto competitivo tem um custo demasiado elevado.
A Dorna auscultou a opinião dos construtores numa reunião no Japão, no início de Janeiro, e agora ouviu os representantes das equipas privadas num encontro em Bolonha. Uma das propostas passa pela criação de uma classificação separada para os pilotos e equipas privadas. A ideia nasce de uma realidade inegável nos últimos anos: é impossível às equipas privadas baterem-se de igual para igual com as equipas de fábrica.
Vedar o acesso de pilotos estreantes às equipas de fábrica é outra das propostas, obrigando os “rookies” a integrarem uma equipa privada no primeiro ano de MotoGP. Treinos mais curtos, trocar os dispendiosos travões de carbono pelos convencionais de aço e alongar a vida dos motores para duas ou três corridas são outras das ideias para reduzir custos.
Carmelo Ezpeleta espera ainda convencer os construtores a congelarem o valor do “leasing” das motos-cliente, obrigando-os a aceitar uma verba imposta pela Dorna.
Outra ideia acabar com as motos de reserva no MotoGP, à semelhança do que acontecerá este ano nas 125cc e na futura categoria de Moto2, onde cada piloto só terá uma moto à sua disposição. Estas propostas, e as que resultaram da reunião no Japão, serão analisadas pela “Grand Prix Comission” – composta por Dorna (promotor), FIM (Federação Internacional), IRTA (associação de equipas) e MSMA (associação de construtores) – esta sexta-feira, em Sepang.
FM
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