Não houve acordo em Sepang

À mesa das conversações estiveram Najima e Kitagawa, em representação da Yamaha, Yasukate, pela Honda, Sahara pela Suzuki e Corrado Cecchinelli e Lívio Supo, pela Ducati. Como já se esperava, a Kawasaki não se fez representar.

Ao fim de mais de dez horas de reunião, em que o japonês foi a língua mais falada, muito pouco se avançou. Mesmo assim, embora não seja ainda definitivo, parece haver acordo para reduzir a duração das sessões de treinos de uma hora para 35 minutos, assim como o “warm-up”, de 20 para 10 minutos.

Os treinos livres de sexta-feira também poderão vir a ser eliminados do programa dos Grande Prémios. No ar ficou ainda a possibilidade de também no próximo ano poder desaparecer um dos três testes da pré-temporada, muito provavelmente o que se realiza em Jerez.

O único ponto em que houve consenso, e que deixou os pilotos e directores de equipa com mau humor, foi em reduzir o custo das viagens, ou seja todos os elementos das equipas passam a viajar em classe económica.

Reuniões prosseguem hoje

Hoje haverá outra reunião, em que estarão presentes, os representantes das equipas (IRTA) e também a Dorna. Mão não é de esperar que traga nada de novo, dado que as equipas não têm qualquer poder de decisão para alterar o regulamento técnico, que está nas mãos da MSMA.

Depois, perto do fim do mês de Fevereiro, haverá nova reunião, desta vez da “GP Commission”, com representantes da Federação Internacional de Motociclismo (FIM) e da Dorna, mas também daqui não será de esperar novidades, já que o presidente da FIM, Vito Ippolito, pouco poderá fazer para contrariar Carmelo Ezpeleta, o CEO da Dorna, com quem a FIM tem um contrato válido até 2026.