Miguel Oliveira no pódio em Barcelona

Miguel Oliveira obteve um terceiro lugar na prova de abertura do Campeonato Mediterrânico na categoria de Pré-125cc, iniciando assim a defesa do título com um pódio.

O piloto da Caparica integrou sempre o lote dos mais rápidos, pois apesar dum mau arranque, que o levou a cair para oitavo, teve a sorte da corrida ser interrompida, e aproveitou esse facto para, com muita garra, chegar a terceiro em apenas três voltas. A partir daí, deu-se início a um titânico duelo com os seus “velhos” rivais Maverick Vinales e Aleix Rins.

Um trio de luxo que ofereceu um grande espectáculo, com constante trocas de posição, com Oliveira a chegar a passar pela liderança. Na penúltima passagem pela meta, o piloto luso era segundo e preparava o ataque ao líder, mas no calor da luta acabaria por perder uma posição, concluindo no último lugar do pódio a cinco centésimas do vencedor. O campeonato prossegue no próximo dia 13 de Abril no circuito de Albacete.

Miguel Oliveira, satisfeito após a prova, explicou: “Os treinos oficiais não foram famosos, porque escolhemos as afinações erradas na primeira sessão, voltando à primeira, forma no segundo treino. Por isso, não consegui melhor do que um lugar na segunda linha da grelha de partida, o que devido às contrariedades não foi nada mau. 

Na corrida, o piloto da MRD/Vodafone empenhou-se ao máximo e voltou a mostrar o seu talento, mesmo não podendo contar com um pouco de sorte: “Parti que nem uma flecha, de sexto para segundo, mas pouco depois vi as bandeiras encarnadas a serem mostradas pelos comissários, e fiquei danado, porque esta situação acabou por me ser prejudicial.”

“Na segunda largada, foi ao contrário, em vez de ganhar, terminei a primeira volta na nona posição, colando-me depois a um grupo compacto com sete pilotos que durante algumas voltas fizemos uma pequena loucura. Fui ganhando posições, pois estava cheio de vontade e juntamente com o Alex Rins e o Maverick Viñales consegui-mos fugir dos outros,” para mais um final de corrida de cortar a respiração.

Fernando Matos