Luzes, câmaras e acção

Por a 11 Março 2008 10:10

O campeonato do Mundo de Velocidade 2008 está repleto de novidades e a primeira chegou com a corrida inaugural no Qatar, onde pela primeira vez na história do “Mundial” se disputou uma corrida nocturna.

Um espectacular arranque de um calendário de 18 provas, que tem outra grande estreia, o Grande Prémio de Indianapolis, com a mítica pista norte-americana a integrar o roteiro da MotoGP.

A abertura das hostilidades na pista de Loisal, foi realizada debaixo da acção de quase 4000 projectores, que obrigaram a um investimento milionário, de 15 milhões de dólares (cerca de 10 milhões de euros). O projecto, o mais importante até agora realizado pela empresa norte-americana Musco Sports Lighting, tinha no seu caderno de encargos três importantes exigências: Segurança dos pilotos; trabalho dos comissários de pista e por último a exigência que obrigam as retransmissões televisivas, a publicidade e o público.

Um projecto que no caso da segurança dos pilotos, o dado mais importante, obrigou a muito trabalho e estudos específicos, de forma a entrar o equilíbrio justo dos projectores, de acordo com as características e áreas da pista, eliminando sombras e reflexos prejudiciais à condução mas sem baixar a máxima visibilidade aos pilotos. Para a sua execução do projecto) foram necessárias cerca de 1.300 horas de trabalho, enquanto que para a realização da obra foram necessários 167 dias.

A empreitada constava na montagem de 1000 postes de iluminação, com alturas de três a 36 metros de altura, equipados com 3.700 projectores, com potência de 250, 1500 e 2000 Wats (iluminando uma área equivalente à de 70 campos de futebol), capazes de oferecerem uma luminosidade de 450 milhões de Lúmen – suficiente para iluminar uma rua, com 3.566 quilómetros, desde Doha (Qatar) a Moscovo (Rússia) – oferecendo uma média entre os 1200 e os 1600 lux em qualquer ponta da pista.

Humidade e temperatura

Mais do que com a iluminação artificial, apesar das famosas sombras (causadas pelos próprios pilotos, agravando-se o fenómeno quando estão em grupo), recebeu a provação da esmagadora maioria do plantel, os pilotos estiveram mais preocupadas com as baixas temperaturas (particularmente do asfalto – 15 graus), que se fazem sentir à noite, acompanhadas por uma elevada humidade ambiente (chega atingir os 75 por cento). Este fenómeno tem uma influência decisiva na escolha dos pneus, que são determinantes para um bom desempenho na corrida.

Neste capítulo, a Michelin – que em 2008 se “constipava sempre que fazia frio – foi a que melhor trabalhou, enquanto que na Bridgestone soou o alarme, obrigando a construiu um novo pneu no Japão, durante os cinco dias que antecederam a prova.

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