Espectáculo do MotoGP vai começar
Estão reunidos os ingredientes para que este ano o Campeonato do Mundo de MotoGP seja muito competitivo, como o deixa perceber a intensa pré-temporada que protagonizaram pilotos e equipas, com Valentino Rossi e Daniel Pedrosa como grandes favoritos.
Os preparativo para uma nova época começaram antes do Natal, com passagem pelos circuitos de Jerez, Valência, Catalunha, Sepang (Malásia), Philipp Island (Austrália) e (Loisal (Qatar). Palcos diversos em que evoluíram variados artistas, mas em que os verdadeiros protagonistas foram Valentino Rossi (Yamaha) e Dani Pedrosa (Honda).
A temporada 2007 apresenta-se como uma braço de ferro entre Valentino Rossi e Daniel Pedrosa, no braço de ferro entre a Yamaha-Honda que promete marcar mais uma vez a época da categoria «rainha». Os treinos da pré-temporada, apesar de alguns «intrusos», provaram que o «Mundial» vai ser um caso particular entre o italiano e o espanhol: Para acontecer um cenário diferente, muitas coisas teriam de mudar para que mais alguém consiga imiscuir-se na luta pelo título.
Na pré-temporada, depois de ultrapassadas algumas indefinições e resolvidos alguns problemas, o importante era começar a mostrar quem estava mais forte e também intimidar os adversários. Também neste capítulo, «il dottore» e Pedrosa dominaram os acontecimentos, ou seja, com pneus de qualificação e de corrida, independentemente do cenário, os dois «inimigos» marcar terreno e deixaram regularmente para trás a oposição.
Depois de ter perdido o título no ano passado por culpa própria num final de campeonato alucinante, Valentino Rossi é o favorito, desde esse dia, ao título 2007. Mas Rossi terá no espanhol Pedrosa um sério adversário que, desde a sua estreia na classe rainha em 2006, revolucionou a ordem estabelecida e afirmou-se como o herdeiro natural do «rei» Valentino.
Com a nova era das MotoGP, Pedrosa , ao contrário da maioria dos pilotos, dispõe agora de uma moto feita à sua imagem e medida (algo que já acontecia em 250cc), o que favoreceu em grande medida o piloto espanhol, como se ficou a perceber desde o seu primeiro contacto com a nova Honda RC 212V.
Campeão em apuros
Antes do arranque do campeonato no próximo fim-de-semana no Qatar, uma das certezas é a de que Rossi e Pedrosa estão numa órbita diferente, e todos esperam com entusiasmo pelo primeiro confronto que também será o primeiro tira-teimas entre os actuais dois fenómenos do motociclismo mundial. Ao contrário, o campeão do Mundo Nicky Hayden, continua a lutar para adaptar-se à nova RC 212V e parece, por enquanto, arredado da luta pelo título.
Os pneus prometem desempenhar um papel ainda mais importante no próximo campeonato, com a Michelin em clara superioridade sobre a Bridgestone, o que deixa a Ducati e Capirossi fora do lote dos favoritos o mesmo acontecendo à Suzuki, que chegou ameaçar no início da pré-temporada.
Como se esperava as nova MotoGP 800cc são mais lentas que as antigas 990cc em velocidade de ponta, mas o seu comportamento em travagem e aceleração e a sua rapidez em curva, aliado à importante evolução da electrónica, fazem com que as novas MotoGP sejam muito superiores, deitando por terra a teoria de quem defendia que a redução de cilindrada aumentaria o tempo por volta das MotoGP.
Nos treinos entretanto realizados, foram caindo os recordes de vários circuitos, numa antevisão do que promete acontecer ao longo da época e promete ser uma imagem de «marca» nas novas MotoGP 800. Isto apesar das limitações de combustível e especialmente do limite de pneus a que estarão sujeitos os pilotos, o que colocará muitas dificuldades na hora de eleger as melhores «borrachas», especialmente nos circuitos em que nunca rodaram com as actuais MotoGP 800.
Faltam patrocinios
Apesar da classe «rainha» estar a viver um bom momento, como o prova o crescimento registado pelas assistências nos circuitos e audiências televisivas, a verdade é que algumas equipas estão com sérios problemas de orçamento para esta época. A falta de patrocionadores é um dado adquirido, a juntar ao facto do custo das motos e despesas não pararem de crescer um. Das marcas oficiais apenas a Honda (Repsol) e Ducati (Marlboro), têm o orçamento coberto, e a Yamaha está a caminho de conseguir o mesmo, com a Fiat a decorar a carroçaria das M1, enquanto que na Kawasaki é a casa mãe a suportar as despesas e na Suzuki, a Rizla paga menos do que ganha um piloto de ponta, mas a maioria está com dificuldades, como são os casos da Honda-Gresini e do Team Roberts, com este último sem certezas de realizar toda a época.
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