FPAK quer fazer mais e melhor e formação será ponto chave
É vontade da Federação fazer mais e melhor e para isso vai ser tentado um aumento no apoio por parte das entidades governamentais, de forma a garantir melhores condições. Além disso, a aposta na formação vai ser cada vez mais vincada:
“Vou batalhar para haja mais apoio aos eventos internacionais e mais apoio às atividades regulares, porque este conjunto de medidas que enunciei são suportadas pela Federação, não são pelo IPDJ. Temos uma verba do IPDJ, de cerca de 18 ou 19 mil Euros, o chamado apoio às seleções nacionais que é para ajudar os jovens e nós devolvemos 50% do valor da licença aos jovens que se iniciam no karting, essa sim é a comparticipação direta do IPDJ.
Na área do fomento do desporto automóvel, acho que há uma questão muito importante, que é a formação. Cada vez os carros são mais evoluídos, temos de ter mais conhecimentos técnicos para lidar com o que já há e com o que por aí vem, portanto, lançamos um programa de formações, agora que terminam as épocas desportivas e os oficiais de prova têm mais disponibilidade para participarem nas formações que vão acontecer no norte, centro e sul do país. E para meu espanto, estão 600 pessoas inscritas para participarem nas formações, um recorde. Os formadores são bons, são pessoas que os oficiais de prova conhecem bem, como o Eduardo Freitas, o Rui Marques, o José Lopes – presidente do conselho de comissários – o Luís Tourais de Matos. Vamos ter formações para delegados técnicos e vamos ter formações nas ilhas. Portanto, uma das apostas grandes desta direção é a formação. Porque verifico, e por aquilo que discuto nas reuniões da FIA, é o caminho”.
Uma das apostas sérias tem sido o aumento do mediatismo, com o trabalho condizente com essa vontade. Houve um investimento sério na área do marketing e comunicação, mas há vontade de fazer mais. No entanto, o que foi feito permitiu uma melhoria interessante que deixa Ni Amorim satisfeito, mantendo o mesmo ímpeto, mas com vontade de mais:
“Contente estou, mas podemos sempre fazer mais. Quero que se faça mais, mas é preciso ver que de 2021 para 2022 aumentamos em 300% o orçamento para comunicação e marketing. Não se fazem omeletes sem ovos. Portanto, estamos a cobrir do ponto de vista televisivo provas como nunca cobrimos, apostamos no Todo-o-terreno e nos Ralis em dois bons profissionais para a gestão das redes sociais, apenas desses dois campeonatos porque temos responsabilidade nos campeonatos que não têm promotores, os que têm promotores, estes têm essas responsabilidades. Demos um passo importante, tenho falado com muita gente que nos felicita com o trabalho que tem sido feito. Nota-se para já, uma atualização diária do que acontece, mais constante, não há quebras de informação, o que é muito importante.
A questão das licenças foi abordada com mais uma iniciativa que enche de orgulho o presidente da FPAK:
“A ideia é substituir as licenças que oferecemos aos campeões, que são mais ou menos 200 licenças, pelo facto de deixarem de existir inscrições nos campeonatos. Isso, para mim, é uma espécie de um imposto que foi criado, provavelmente numa altura em que a Federação mais precisava e que nos causa sérios problemas internos em termos de pontuações. Complica muito as contas e as críticas sobre os resultados são constantes. Questionam-se se ‘aquela pagou? Se não pagou, não pode estar classificado’. Para já, terminamos com isso, que é muito importante internamente. Por outro lado, com esta medida vamos atingir milhares de pilotos em vez de duas centenas, porque é uma medida transversal desde o karting até aos mais velhos, já que ninguém paga inscrições nos campeonatos. É evidente que estamos a falar de deixar de receber uma receita na ordem dos muitos milhares de euros, mas que é, como disse no início, premiar quem há tantos anos contribui para a Federação. Chegou a altura de o fazer e fico contente que seja no meu mandato que se faça isso pela primeira vez no automobilismo”.
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