Williams com parceiro islandês

Por a 15 Janeiro 2008 09:45

A Williams deverá anunciar nos próximos dias a entrada do Baugur Group para o seu capital social, depois deste grupo de investimentos islandês ter adquirido cerca de 30 por cento das acções da equipa inglesa. Há já algum tempo que Sir Frank Williams procurava um parceiro para a sua escuderia e depois de diversas tentativas falhadas o veterano empresário inglês lá conseguiu, finalmente, os seus intentos, reforçando a capacidade financeira da sua equipa e, paralelamente, garantindo que a Williams Grand Prix Engineering vai sobreviver para além da sua manutenção à frente da escuderia.

Quase a completarem-se 22 anos sobre o acidente de estrada que o condenou a uma cadeira de rodas para o resto dos seus dias, Frank Williams já é o sobrevivente com maior longevidade de todos os que sofreram o mesmo tipo de lesões que o incapacitaram parcialmente e, por isso, sabe que tem de preparar o futuro da Williams para quando já não puder dar o seu contributo à equipa.

Por isso, e sem querer entregar a Williams a um construtor, Sir Frank procurava há alguns anos um grupo financeiro que lhe desse a possibilidade de continuar à frente da equipa até poder, ao mesmo tempo que reforçava a capacidade financeira da equipa para os anos que se seguem, para além de garantir a compra da totalidade da equipa depois de Sir Frank a abandonar, para assegurar o futuro daquela estrutura.

Empresa polémica

Ainda em Agosto a Williams esteve em negociações com um grupo ligado ao governo do emirado de Abu Dhabi, mas como as pretensões dos árabes não coincidiam com as suas, Williams virou-se para outro lado e acabou por ter a sorte pelo seu lado, pois tinha sido a Prodrive a alimentar o interesse do Baugur Group na Fórmula 1.

O Baugur Group é uma companhia internacional virada para o investimento, liderada pelo controverso Gunnar Sigurosson e que tem estado no centro de diversas polémicas com o governo de Reikjavik. Mas o Baugur Group tem resistido as todas as polémicas e nos últimos três anos e meio enveredou por uma politica de aquisições bastante agressiva, tanto no seu país natal como na Escandinávia e em Inglaterra.

Foi a sua forte implantação no Reino Unido que fez com que a Prodrive aparecesse como um potencial parceiro para os islandeses, mas quando a equipa de David Richards teve de abandonar os seus planos para competir nos Grandes Prémios em 2008, Bernie Ecclestone sugeriu a Sigurosson que entrasse em contacto com a Williams e em menos de dois meses foi possível às duas partes chegar a acordo.

FW30 atrasado uma semana

Quando se esperava que o novo Williams FW30-Toyota se estreasse hoje em pista, pois os seus primeiros ensaios estavam previstos para Jerez de la Frontera, a equipa inglesa fez saber que só disporá do carro novo dentro de uma semana. Isto quer dizer que será em Valência que Nico Rosberg e Kazuki Nakajima vão tomar contacto com a sua nova montada, rodando com os velhos FW29B nos testes que se iniciam hoje em Jerez.

Segundo Sam Michael, «o objectivo de ter o primeiro chassis pronto para os testes de Jerez foi sempre bastante optimista, pois bastava perdermos um ou dois dias com um atraso dum fornecedor ou um pequeno contratempo na fabricação de algumas peças para deixar de ser possível atingir esse objectivo. Foi isso que aconteceu, mas não se trata de nada de dramático e ainda vamos a tempo de efectuar mais de 20 dias de testes com o FW30 antes do início da temporada, o que deverá ser suficiente para garantirmos a sua fiabilidade logo no GP da Austrália.»

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