Três equipas manifestam apoio a tecto orçamental

De forma um tanto ou quanto esperada, a Force India e a Williams admitiram o seu apoio à proposta da Federação Internacional do Automóvel, mas também a BMW Sauber revela que um limite máximo a gastar seria bem-vindo.

“Estamos claramente de acordo com isso. Serve-nos bem”, admitiu Frank Williams, director da equipa Williams. Ainda assim, refere que poderá ser necessário implementar uma descida progressiva nos gastos para as equipas tradicionalmente mais ‘gastadoras’.

“Esperar que um grande construtor corte os seus gastos em 300 por cento em quatro meses é uma tarefa fiscal muito grande”, acrescentou.

No mesmo tom, Vijay Mallya, director da Force India, confessou que um tecto orçamental é importante para a modalidade e para a sua equipa: “Quer se chame limite orçamental ou soma máxima prevista para gastar, isso é muito, muito importante, caso contrário as equipas pequenas nunca poderão competir com aquelas que, em comparação, têm orçamentos extraordinários”, afirmou.

Por seu turno, Mario Theissen, responsável máximo pela equipa BMW Sauber, também apelou a alguma espécie de limitação quanto aos gastos das equipas, lembrando que o grande entrave da BMW era a competição dividida em duas regulamentações.

“Julgo que o que quer que façamos, se for uma verba monetária ou outra forma qualquer de cortar nos custos, temos de policiá-la e penso que pode ser policiada. Se não estivéssemos convictos de que poderia ser controlado não iríamos despender quaisquer esforços nisso, mas penso que pode ser feito com boa vontade de todas as partes e o espírito correcto”, afirmou o alemão.