Regresso dp GP da Áustria saudado por todo o paddock

Por a 26 Junho 2014 16:00

O regresso do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 à Áustria teve o condão de ser bem acolhido por todos os que trabalham neste ambiente – e sabendo-se como a unanimidade é rara neste mundo, o que os austríacos conseguiram tem de ser aplaudido. Mesmo se a nível organizativo as coisas poderiam ter corrido melhor – a coordenação com as autoridades locais não foi a melhor e tivemos engarrafamentos monstruosos até na quinta-feira ao final da tarde, para além dos já esperados no sábado e no domingo de manhã – mas dentro do circuito tudo funcionou às mil maravilhas.

Segundo fontes locais, a construção da nova estrutura custou a Dietrich Mateschitz nada menos do que 240 milhões de euros, pois construiu de raiz novas boxes e Paddock Club, uma sala de imprensa impressionante, tribunas completamente novas em volta de toda a pista e diversas estruturas de apoio onde os espectadores encontravam diversas formas de entretenimento quando não havia acção em pista.

O interesse pela Fórmula 1 na Áustria é tão grande que os bilhetes colocados à venda em dezembro do ano passado se venderam em apenas três dias, forçando Mateschitz a construir mais duas tribunas, que também esgotaram antes do final de Janeiro. Isso foi visível na qualificação e na corrida, disputadas com lotação esgotada, mas na quinta-feira já se adivinhava que os locais estavam a aderir em força ao Grande Prémio, pois os parques de campismo já estavam cheios e tanto Spielberg, como Zeltweg e as muitas vilas circundantes vibravam com uma atividade nocturna nada condizente com a tradicional vida por estas paragens. De facto o Red Bull Ring situa-se a mais de 70 quilómetros da cidade mais próxima, está mesmo no meio do campo e situado entre duas cadeias de montanhas, no que será o cenário ideal para umas férias de Inverno.

Pilotos encantados

Nas equipas nem mesmo os Directores Desportivos e de Logística mais exigentes encontraram fosse o que fosse de errado para criticar e a generalidade dos pilotos gostou bastante deste curto, mas exigente traçado. Valtteri Bottas era dos mais entusiasmados, falando-nos dum, “circuito à moda antiga, como eu gosto. É estreito, na maior parte das curvas não tens margem de erro e as zonas de alta velocidade são muito interessantes. É claro que a potência conta muito, até porque existem duas subidas pouco habituais nos circuitos onde corremos, mas do ponto de vista de pilotagem a pista é curta mas muito divertida.”

Também Nico Rosberg se mostrou entusiasta desta pista, “porque parece fácil – só tem nove curvas – mas é mesmo complicada. Nas primeiras duas curvas travas a subir, o que ajuda, mas quando estás a meio da Curva 3 a pista começa a descer de forma acentuada e a saída dessa curva é complicada. Depois as duas secções de alta velocidade são muito técnicas e é complicado acertar a penúltima curva, até porque a escapatória é toda em asfalto e pagas pouco por um erro.”

Uma situação que foi alterada depois de toda a gente ter passado regularmente pela escapatória no segundo treino livre, com os Comissários Desportivos a decidirem que anulariam todos os tempos feitos com recurso a essa trajectória na qualificação – decisão que acabou por afectar onze pilotos, com custos evidentes para Hamilton, que perdeu o único tempo efectuado no Q3 e teve de contentar-se com o nono lugar da grelha de partida.

Com contrato para mais quatro anos, o Red Bull Ring passou a fazer parte do lote de preferidos da maior parte dos elementos que trabalham na F1, restando esperar que a polícia e os organizadores se entendam melhor e que, já agora, a oferta de hotéis nas redondezas melhore um pouco, pois mito gente ficou a mais de 50 quilómetros do circuito, perdendo quase duas horas por dia na estrada.

Luis Vasconcelos

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