Novas regras revolucionam Fórmula 1
A época de 2014 da F1 vai começar com uma autêntica revolução nas regras. Aqui fica um guia resumido do que de mais importante muda em termos técnicos
Novas unidades motrizes V6 1,6 litros turbo e ERS
Os motores V8 de 2,4 litros de 750 cv (mais 80cv oriundos do KERS, em seis segundos por volta) dão lugar a unidades motrizes de 1,6 litros turbo, com 600 cv e duas unidades de recuperação de energia (ERS) que dão aos pilotos 160 cv adicionais em 33 segundos de cada volta. A rotação máxima dos motores cai de 18 000 para 15 000 rpm.
Importância da fiabilidade
O ano passado cada pilotos podia utilizar oito motores antes de incorrer numa penalização, este ano, é mais complicado: A Unidade motriz consiste em seis elementos separados. 1 – Motor, 2 – Gerador Cinético (MGU-K), 3 – Gerador de Potência (MGU-H), 4 – Baterias (ES), 5 – Turbo (TC) e 6 – Controlo eletrónico (CE). Cada piloto só pode utilizar cinco de cada um dos componentes, ao sexto e seguintes é penalizado. As caixas de velocidade devem durar seis Grandes Prémios.
Flancos mais largos
As necessidades adicionais de arrefecimento das novas unidades motrizes resultaram em monolugares mais largos. Para que se tenha uma ideia, as unidades MGU-K geram três vezes mais calor que o KERS do ano passado.
100 kg de combustível por corrida
O consumo desce de uma média de 160 kg em 2013 (não havia limite) para 100 kg por corrida e por hora, mas o incremento da parte híbrida equilibra a balança. Ainda assim, as equipas não podem falhar os cálculos ou os pilotos param em pista. Estratégias de poupança de combustível serão interessantes de ver. Quem for mais eficiente a este nível, entre a Renault, Mercedes e Ferrari, leva vantagem.
Caixas de oito velocidades
Os monolugares passam de sete para oito velocidades, mas as relações têm que ser homologadas antes do início da época. Este ano as equipas podem alterá-las uma vez.
Asas dianteiras e traseiras
A largura da asa dianteira passou de 1800 para 1650 mm, supostamente para diminuir os furos resultantes dos toques, mas a alteração tem grandes implicações aerodinâmicas. A asa traseira tem um flap 20 mm mais baixo, pelo que há menos apoio aerodinâmico. O DRS abre agora 65 mm, mais 15 mm que o ano passado.
Peso mínimo aumentado em 48 kg
O peso mínimo do F1 passou de 642 para 690 kg, para compensar o peso adicional da unidade motriz e restantes sistemas.
Altura dos narizes reduzida
Por razões de segurança, a altura do chassis passou de 625 para 525 mm e a altura do nariz de 550 para 185 mm. O objetivo passa por evitar que os carros levantem voo. Devido a questões aerodinâmicas, surgiram desenhos sui generis.
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