McLaren fora da luta?

Por a 21 Março 2011 10:39

Os problemas de fiabilidade – de motor e de escapes (agora em posição tradicional) – juntaram-se à falta de andamento do MP4/26. Button e Hamilton garantiram-nos que, com as novas asas, derivas e perfil extrator, o comportamento do chassis melhorou bastante, mas ambos admitiram que ainda estão muito longe de poderem lutar pelas vitórias.

Dos dois, Hamilton é quem mantém maior otimismo, pois disse-nos que “a situação não é desastrosa mas também não é a ideal. Temos uma equipa muito forte, que vai apresentar já novas soluções na Austrália e isso deixa-me mais confiante. Há dois anos também estávamos nesta situação e fui ao pódio em Melbourne, por isso acredito que vamos sair desta situação complicada muito rapidamente.”

KERS atrasa Williams

A Williams acabou por abandonar o KERS, pois continuou a ter problemas com aquele sistema e optou por o retirar, para que Barrichello e Maldonado pudessem testar de forma regular. O brasileiro ficou bastante agradado com “o andamento que mostrámos em condições de corrida, pois diminuímos em muito a degradação dos pneus e somos competitivos”, mas ficou dececionado por este progresso não ter tido correspondência quando efetuou algumas simulações de qualificação.

O acerto de compromisso que a Williams encontrou favorece de forma clara o andamento em corrida, o que poderá ser decisivo este ano, mas se a situação se mantiver assim, Barrichello e Maldonado vão passar por algumas dificuldades na qualificação.

Sauber sobe, Toro Rosso desce

A Sauber saiu de Barcelona com sentimentos contrastantes, pois se o C30 mostrou claros progressos com as novas asas, derivas e fundo plano estreados neste ensaios, a fiabilidade continuou a ser uma preocupação para os suíços. O sistema hidráulico, a transmissão e o KERS falharam durante a semana passada, deixando técnicos os comandados por James Key com muito por fazer antes do GP da Austrália.

A nível de andamento, Kobayashi mostrou-se animado, explicando que “as novas peças deram os resultados esperados, mas ainda há muito trabalho de acerto para fazer.”

Já a Toro Rosso teve uma semana menos positiva, talvez por ter sido das equipas que menos novidades tinha para apresentar em Barcelona. Buemi e Alguersuari realizaram os seus melhores tempos deste inverno quando rodaram em condições de qualificação, mas como a concorrência melhorou bastante as suas marcas, não foram tão impressionantes como há duas semanas.

Valeu a fiabilidade do STR6 e o muito trabalho de preparação por parte da equipa, que treinou cerca de cem trocas de pneus no total dos quatro dias de trabalho, pois o tempo perdido nas boxes vai ser determinante para o resultado final das corridas, num ano em que dificilmente os pilotos pararão menos do que três vezes para mudar de pneus em cada corrida.

Ferrari com mais de 5 mil quilómetros

A poucos dias do início do mundial de Fórmula 1, sabe-se que a Ferrari foi, de longe, a equipa que mais quilómetros percorreu, com uma vantagem apreciável sobre a Mercedes e a Red Bull. O 150º Italia superou os cinco mil quilómetros percorrendo o equivalente a 17 distâncias de Grande Prémio. Em contrapartida, a McLaren e a Renault ficaram muito longe das outras equipas da frente numa clara demonstração dos problemas de fiabilidade que afetaram estas duas equipas.

A tabela final de quilómetros percorridos antes do GP da Austrália ficou escalonada da seguinte forma:

– Ferrari – 5244  km;

– Mercedes – 4483 km;

– Red Bull – 4407 km;

– Sauber – 4099 km;

– Williams – 3894 km;

– McLaren – 3844 km (2748 km com o chassis de 2011);

– F. India – 3745 km (2337 km com o chassis de 2011);

– Toro Rosso – 3737 km;

– Renault – 3700 km;

– Virgin – 3361 km (2485 km com o chassis de 2011);

– Lotus – 2403 km;

– HRT – 1949 km (todos com o chassis de 2010).

 

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