Mario Theissen confia no sucesso da BMW Sauber

“Sim, tudo correu bem ao longo dos testes. Os pilotos e os engenheiros deram feedback muito positivo. Estamos a ir no caminho certo com o novo F1.09”, começou por dizer Theissen, que depois centrou o seu discurso no KERS.

Para o alemão, a equipa terá de pesar bem as vantagens e as desvantagens de usar o sistema já nas primeiras corridas da temporada, em especial por causa do peso adicional que os monolugares terão de carregar a bordo.

“Temos o KERS pronto para correr, o que quer dizer que pode ser usado em Melbourne. Agora, é só uma questão de pesar os prós e os contras. Pelo lado positivo, os pilotos terão mais 82cv disponíveis para 6,6 segundos por volta. No entanto, o sistema aumenta o peso do carro e isto tem um impacto na distribuição do peso do carro e no desgaste dos pneus”, começou por dizer Theissen, admitindo que a decisão será feita piloto-a-piloto e circuito-a-circuito.

O desenvolvimento do sistema foi, para Theissen, um “enorme desafio (…) com os benefícios em breve a serem usados nos carros de estrada”. Também por isso o alemão lembra que a marca bávara permanece 100 por cento empenhada na Fórmula 1, beneficiando da redução dos custos da modalidade.

“A BMW está a gastar menos 40 por cento no seu envolvimento da F1”, lembrou, assegurando que a Fórmula 1 continua a ser o programa principal da BMW, com Theissen a argumentar que a F1 continua a ser um dos melhores investimentos, apesar da crise, alegação à qual não é alheio o sucesso que a equipa alcançou no ano passado e poderá alcançar este ano.

“A F1 continua a ser o núcleo do nosso programa desportivo. Em mais nenhum lado irão encontrar tanto carisma a nível global numa base frequente. E nada mais oferece um desafio técnico tão proveitoso que beneficia as actividades de pesquisa de uma empresa inteira. De um ponto de vista custo-benefício, a Fórmula 1 é muito positiva para nós”, concluiu Theissen.