Jenson Button é invencível?
De qualquer forma, a maior dose de favoritismo tem de ir para jenson Button e a Brawn GP, uma vez mais.
Mais do que a vitória no GP do Mónaco, foi a autoridade com que o inglês garantiu a pole-position e dominou a corrida que deixou bem claro que o Mundial deste ano tem um patrão indiscutível.
Com cinco vitórias em seis corridas e uma vantagem de 16 pontos sobre um companheiro de equipa que parece incapaz de o bater, Button está a controlar por completo esta temporada e salvo uma improvável quebra de forma da Brawn GP está a caminhar de forma totalmente merecida para um título mundial em quem ninguém – bem ele próprio – apostaria há apenas três meses.
Tínhamos escrito há duas semanas que mais do que o efeito prático do resultado desta corrida – mais precisamente na situação pontual – era o efeito psicológico que seria o mais importante para Button depois da prova monegasca. Em caso de derrota, mesmo por uma pequena margem, o inglês poderia começar a duvidar ligeiramente da sua superioridade; mas em caso de vitória, e mais a mais indiscutível, o inglês ficaria numa posição de força para o resto da temporada.
Elogios gerais
No final da corrida de ontem tanto Ross Brawn como Rubens Barrichello prestaram homenagem ao líder disparado do Mundial, mas Button preferiu manter os pés bem assentes no chão, recusando-se a falar das possibilidades que tem de chegar rapidamente ao título. Pouco dado a grandes declarações, Ross Brawn foi bastante expressivo ao referir-se ao seu piloto: “Ele está a superar todas as minhas expectativas. Sabia que ele era um piloto de grande talento, extremamente capaz, mas que no ano passado não tinha dado o seu melhor porque também não lhe tínhamos dado um carro decente.
Mas o que ele está a fazer é ainda mais do que eu poderia esperar dele, pois com um carro competitivo está a pilotar de forma perfeita, sem cometer o mais pequeno erro. Já trabalhei com grandes pilotos e o que o Jenson está a fazer este ano é digno dos grandes campeões.”
Batido e, deste vez, convencido, Rubens Barrichello recusou-se a atirar a toalha ao chão, mas também admitiu não ter possibilidades de o bater para já: “Olha que tive o Schumacher como companheiro de equipa e vi-o cometer erros, mas o Jenson este ano ainda não cometeu o mais pequeno erro, está a pilotar de forma admirável e tem sido impossível batê-lo. Sei que estou a pilotar muito bem, nos limites do carro, mas é nos detalhes que ele tem feito a diferença e só lhe posso dar os parabéns. Mas vou continuar a lutar para chegar ao título e só quando isso for matematicamente impossível é que vou desistir!”
Já o principal interessado mostrou-se bastante mais cauteloso na sua apreciação da situação actual: “Tenho 16 pontos de avanço mas ainda faltam onze corridas e tudo pode acontecer. Tenho um carro e uma equipa fantástica, estou a pilotar ao meu melhor nível e temos acompanhado os progressos dos nossos rivais. Mas não estou ainda a pensar no Mundial e agora, depois de gozar este triunfo, vou em concentrar-me em tentar ganhar o G. P. da Turquia.”
Luis Vasconcelos
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