Fim do tecto orçamental preocupa Campos Grand Prix

Por a 27 Agosto 2009 16:41

Com o diferendo entre as equipas (FOTA) e a FIA a resultar no abandono da imposição de um tecto orçamental em favor de um programa de redução de custos, a Campos Grand Prix admite que a equipa passou por algumas dificuldades a seguir ao anúncio de que o limite de 45 milhões de euros seria abandonado.

“Os nossos investidores, que já haviam colocado o dinheiro à nossa disposição por que a FIA tinha colocado uma série de imposições, não estão nada satisfeitos e podemos mesmo dizer que estão irritados com a maneira como as coisas correram com as inscrições”, revelou Daniel Audetto, um dos responsáveis da equipa ao site Autosport.com.

“Quando nos inscrevemos e mostrámos que tínhamos os recursos e o dinheiro, com tecto orçamental imposto nos 45 milhões de euros, tínhamos muitas garantias de vantagens de performance. Primeiro, era o limite de 20.000rpm nos motores e número ilimitado por época, testes ilimitados e possibilidade de utilizar outros dispositivos aerodinâmicos. Tudo isso desapareceu e a única coisa que não desapareceu foi o orçamento que já tínhamos. Assim, não podemos chegar ao nível dos outros, pelo que com 45 milhões e 120/130 pessoas será muito difícil”, acrescentou Audetto.

“Confesso que, a certa altura, os investidores consideraram deixar-nos e colocar um ponto final. Para mim, e em especial para o Adrian [Campos], não foi fácil convencê-los a ficar”, revelou.

Audetto com confiança para o futuro

Ainda assim, e apesar de todas estas dificuldades, Audetto acredita que a Campos Grand Prix conseguirá destacar-se no pelotão da F1, com o projecto a entrar na sua fase decisiva a partir de Setembro: “vamos começar a apresentar o nosso projecto a potenciais patrocinadores e vamos começar a fechar acordos com os pilotos, porque pilotos e patrocinadores estão, muitas vezes, relacionados. Confiamos no programa de redução de custos da FOTA que eventualmente vai reduzir os custos para aquilo que eram no inicio dos anos 1990, mas até lá ainda faltam três anos”.

Audetto revelou, ainda, que a equipa está em conversações com sete pilotos mas que só tomará decisões nesse campo a partir do final da temporada deste ano.

“Não vamos testar o nosso carro antes de meados de Janeiro pelo que talvez consigamos um bom acordo até lá. Se houver a oportunidade de conseguir um piloto numa boa oportunidade vamos fazê-lo. O Adrian vai tomar a decisão porque é muito experiente e tem muita sabedoria. Ele trouxe o Fernando Alonso, por isso não há ninguém melhor do que o Adrian para escolher. Posso ajudar com a minha opinião, mas a decisão final é dele”, afirmou.

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