Ferrari e Red Bull: Luta a dois no Mundial de Fórmula 1
Em apenas seis anos a Red Bull Racing tornou-se na equipa a bater, sobrepondo-se às míticas Ferrari e a McLaren de forma clara e justa em 2010. O ano de 2009 foi exceção, pois o sucesso da Brawn GP deveu-se ao fechar de olhos da FIA aos duplos perfis extratores, claramente ilegais à letra do regulamento. A melhor prova? O que sucedeu à Mercedes a época passada.
A fiabilidade foi o único ponto menos positivo da Red Bull ao no passado e por isso Adrian Newey fez algumas concessões. De qualquer forma, em termos de rapidez numa só volta o Red Bull está um bom passo à frente dos seus rivais. Caso Vettel tenha crescido como piloto e não cometa alguns dos erros do ano passado, vai ser muito complicado batê-lo. Mark Webber tem este ano a sua última grande oportunidade de chegar ao título, mas depois do que se passou o ano passado,
Quando teve o pássaro na mão, não é muito provável que consiga bater o seu jovem companheiro de equipa. Numa corrida ou outra, sim, mas no final do campeonato poucos apostarão nisso.
Ferrari como alternativa
A Ferrari não está longe da Red Bull, mas perder um bocadinho aqui e ali faz toda a diferença num campeonato tão longo. Nas séries mais longas, quando são efetuadas simulações de Grande Prémio os homens da Ferrari não ficam longe e por isso há que esperar que a grande experiência de Fernando Alonso e Felipe Massa dê os seus frutos face a Sébastian Vettel. Curiosamente, o facto de Montezemolo ter “batido” fortemente em quem entregou o campeonato à Red Bull em 2010 parece ter feito que os homens de Maranello estejam a ser demasiado prudentes, quando para bater a Red Bull daria jeito muito arrojo.
McLaren, Renault e Mercedes com problemas
A Ferrari é claramente a segunda equipa, pois tanto McLaren, como Renault e Mercedes estão com dificuldades para fazerem andar os seus monolugares de 2011. Na McLaren o problema tem origem aerodinâmica, com Button e Hamilton a terem dificuldades, tanto em performance pura como em simulação de Grandes Prémios. Na Renault, a perda de Robert Kubica, foi um rude golpe. Nick Heidfeld não está à altura do seu antigo companheiro de equipa. Na segunda metade do pelotão, e para além da Williams também a Sauber e a Toro Rosso parecem em posição de fazer bem melhor do que em 2010. A Mercedes e a Force India parecem ter entrado num espiral descendente de que terão dificuldade de sair na primeira parte da temporada.
Europa em minoria
Evolução no segundo ano
Naquele que será o seu segundo ano no Mundial, a Lotus, HRT e Virgin já têm ambições reforçadas que em 2010, e todos os dados apontam já para um encurtamento da distância face às equipas mais experientes. A Lotus é, sem dúvida, a melhor apetrechada das três, na Virgin o trabalho centrou-se em tornar mais robusto o monolugar, e a HRT parece ter encontrado os meios necessários para fazer mais do que sobreviver.
Curiosidades
– Nos últimos 15 anos a Ferrari conseguiu 8 títulos de Construtores, a Williams, 2, e a Red Bull, Brawn , Renault e McLaren, apenas um.
– O grande salto da equipa Red Bull foi dado de 2008 para 2009 pois o melhor que a equipa tinha conseguido até aí fora o sexto lugar em 2007.
– Depois de vencer o Mundial de Construtores em 2008, a Ferrari quedou pelo quarto e terceiro lugar em 2009 e 2010.
– A McLaren está afastada do título de Construtores desde 2007.
– Depois da vitória da Brawn em 2009, a Mercedes não conseguiu melhor que o quarto lugar em 2010.
– A cair desde a vitória em 2006, a Renault só em 2010 inverteu o ciclo de descida. Foi oitava em 2009.
– A Williams desde 2008 que todos os anos sobe uma posição no Mundial de Construtores
– A Force-India ascendeu quatro posições no Mundial em três anos. É agora a 7ª ‘força’.
– Depois de dois terceiros lugares em 2007 e 2008 como BMW, a Sauber tem vindo a cair de ano para ano.
– A diferença Vettel na Toro Rosso: Sexto lugar em 2008, 10º em 2009.
– Lotus foi a melhor das novas equipas em 2010
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