Fernando Alonso: “Estar na Ferrari dá-me a garantia máxima de voltar a lutar pelo título”

Por a 15 Março 2011 15:24

“Com os Pirelli não podemos travar tão forte. Antes, chegava ao final da reta e pisava [o travão] com todas as minhas forças. Agora, se o fizer, o mais normal é bloquear as rodas, sobretudo as traseiras, como se puxasse o travão de mão. É mais complicado. Tem que se dosear mais a força. A aderência também piorou bastante. Quando antes saía de uma curva e pisava o acelerador de forma agressiva, agora também tenho de dosear a aceleração. Apenas se pode pisar a fundo a partir de terceira ou quarta, tem que se ser muito mais sensível”, referiu o espanhol acerca dos novos pneus da Pirelli, que em 2011 equipam todos os monolugares.

Por outro lado, em relação à temporada que se avizinha, Alonso recusa descartar a McLaren da luta pelas vitórias, afirmando que a “McLaren está melhor do que parece. Os testes de inverno não revelam uma imagem muito clara. Pelo que dizem [elementos da McLaren], parece que esperavam um pouco mais. Talvez estejam a um nível semelhante ao dos melhores e esperassem dar um salto muito grande. Quando chegarmos à Austrália, veremos. A McLaren não vai estar a lutar pelo décimo posto, mas estarão junto ao pódio”, respondeu Alonso acerca da equipa britânica. Quanto à Ferrari, o asturiano explica que “por enquanto apenas me interessa que seja fiável. Decorridas duas ou três corridas, espero também poder dizer que é rápido, mas isso ainda não sei”.

Outro dos temas discutidos nesta pré-época tem sido o número crescente de botões no volante, com o regresso do KERS e a implementação de uma asa traseira móvel com acionamento por parte do piloto a aumentarem esse número: “Creio que o [volante do 150º Itália] tem 47 botões. Obviamente que estamos perto do limite. Mas isso é mais uma responsabilidade das equipas, que devem procurar a fórmula para facilitar o trabalho dos pilotos. Se agora temos 47 ou 50 botões ao todo, talvez 20 não sejam necessários a cada volta. Poderiam estar noutro sítio porque não se utilizam muito. Entre os pilotos e as equipas procuraremos a forma de tornar a pilotagem um pouco mais cómoda”, referiu Alonso.

Com o El Pais a lembrar que havia sido o espanhol a quebrar a hegemonia de Michael Schumacher, o bicampeão respondeu ainda à questão se se sentia ameaçado por Sebastian Vettel em termos de títulos: “sempre que há um novo campeão fala-se muito dele. Com Button, havia quem dissesse que se ficasse na Brawn poderia conseguir vários títulos seguidos. Quando ganhou o Hamilton parecia que ia ganhar durante dez anos seguidos e agora vai começar o terceiro em branco. Agora é o Vettel. O importante é ser constante. Lutei pelo título até à última corrida em quatro dos seis últimos mundiais. Estou na Ferrari e isso dá-me a garantia máxima para o repetir. Os outros podem ter dois ou três anos muito bons mas depois voltam a cair. Na Ferrari o ciclo é constante”. 

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