WEC: Os planos de Max Verstappen para depois da F1

Max Verstappen tem a sua carreira definida até 2028, altura pela qual termina o seu contrato com a Red Bull. E embora ainda falte muito tempo até chegar aí, Max Verstappen já tem uma ideia do que fará depois dessa altura e Le Mans parece estar no seu horizonte.

Olhando para o seu futuro, Verstappen não escondeu a vontade de experimentar outras competições, com menos pressão, divertindo-se mais:

“A F1 é muito divertida, e eu estou a ter muito sucesso neste momento, mas também quero fazer outras coisas. Eu sei que o meu contrato vai até 2028. Nessa altura, terei 31 anos. Provavelmente ainda vou ser competitivo por mais alguns anos depois disso. Mas nesses anos, também quero experimentar outras coisas e apenas divertir-me um pouco mais com menos pressão e menos tempo”.

Verstappen é presença habitual nas corridas de endurance virtuais e vê com bons olhos a participação em provas do mesmo género no real, em especial as 24h de Le Mans, prova que Fernando Alonso já disse que gostava de fazer ao lado do campeão neerlandês:

“Se o Fernando vai, quer ir para ganhar num carro competitivo, e eu sou exatamente assim”, disse Verstappen. “É também por isso que não quero apressar todo o projeto, porque há muitas mudanças a acontecer neste momento no endurance. Penso que é melhor esperar e ver o que acontece exatamente agora e ver como vai progredir, e depois decidir”.

Concebido com uma característica “drop-in” para acelerar a adoção e reduzir os custos de utilização nos automóveis rodoviários existentes (tanto motores de combustão interna como híbridos), o combustível será neutro em carbono e terá o potencial de ter impacto em todo o parque automóvel global.

Até 2030, haverá uma estimativa de 1,4 mil milhões de carros na estrada a nível mundial, com apenas 8% de veículos elétricos puros, deixando mais de 1,2 mil milhões de veículos com motor de combustão interna (ICE). O combustível sustentável de F1 estaria disponível para utilização em todos estes veículos existentes, reduzindo as emissões a nível global, ao mesmo tempo que poderia também chegar até ao transporte rodoviário pesado, marítimo e aéreo.