Unidades Motrizes de F1: Acabam os ‘tokens’, desenvolvimento livre em 2017

Por a 4 Fevereiro 2016 10:20

Os regulamentos da Fórmula 1 para 2017 continuam na ordem do dia e uma das boas novidades é que os ‘tokens’ de desenvolvimento de motores irão acabar, o que significa que deixa de haver limites ao desenvolvimento de motores. A notícia foi revelada ontem na cerimónia de apresentação da equipa oficial da Renault, pelo seu diretor geral, Cyril Abiteboul. “O sistema de tokens vai ser eliminado. Uma das razões para que todos concordámos com isso é porque precisamos de um rendimento mais eficaz do motor. Decidimos isto também pelos adeptos, que se confundem entre o sistema de penalizações e os tokens, por isso decidimos simplesmente eliminar o sistema de tokens”, explicou.

Esta medida foi unanimemente aceite pelos quatro atuais fornecedores de motores – Mercedes, Ferrari, Renault e Honda. Na base da decisão está a subida de custos que os tokens implicavam, com desenvolvimentos contínuos das equipas ao longo da época. Esta alteração tem um reverso da medalha, pois os Construtores ficam obrigados a reduzir os preços das suas unidades motrizes.  Este ano os construtores terão novamente 32 tokens, mas o que estava previsto ser reduzido para  25 em 2017, 20 em 2018, e 15 a partir de 2019 simplesmente acaba.

 

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Mercedes Man
Mercedes Man
8 anos atrás

É isso mesmo,aumentem drásticamente os gastos depois queixem-se do 3ºcarro ter que aparecer em cena…

g-rod
g-rod
Reply to  Mercedes Man
8 anos atrás

Agora não faz muito sentido, porque os motores têm um tecto máximo por que podem ser vendidos às equipas. Por isso o acréscimo de custos só poderá ser imputado aos construtores.

Mercedes-Man
Mercedes-Man
Reply to  g-rod
8 anos atrás

É verdade,agora imagine 2 coisas.1ªAlguma vez as UM para as equipas-cliente vão ser iguais às da equipa principal???Claro que não,logo maiores diferenças entre equipas.E imagine que a Renault e a Honda por exemplo não ganham nada vários anos..será que vão andar a gastar ainda mais milhões só porque lhes apetece??

João Paulo
João Paulo
8 anos atrás

Nada melhor que “descomplicar”. Desta forma, os construtores podem ir desenvolvendo os motores progressivamente, eliminando os problemas corrida a corrida, percebendo o que resulta e o que não resulta e também se estão no caminho certo, para não acontecer o que aconteceu há Renault em 2015, que praticamente retrocedeu, ou à Honda que passou o ano inteiro a apanhar bonés e “torrar” dinheiro.
Falta agora a aerodinâmica e chassis, que permitam acabar com a estupidez do DRS, e permitam ao piloto ultrapassar mais “no braço”, baseado em aderência mecânica e não em carga aerodinâmica.

João Paulo
João Paulo
8 anos atrás

Nada melhor que “descomplicar”. Desta forma, os construtores podem ir desenvolvendo os motores progressivamente, eliminando os problemas corrida a corrida, percebendo o que resulta e o que não resulta e também se estão no caminho certo, para não acontecer o que aconteceu há Renault em 2015, que praticamente retrocedeu, ou à Honda que passou o ano inteiro a “apanhar bonés” e “torrar” dinheiro.
Falta agora a aerodinâmica e chassi, que permitam acabar com a estupidez do DRS, e permitam ao piloto ultrapassar mais “no braço”, baseado em aderência mecânica e não em carga aerodinâmica.

Pity CPSP
Pity CPSP
8 anos atrás

Esta medida já vem tarde, mas, mais vale tarde, do que nunca. Teria sido muito mais lógico que os construtores tivessem podido desenvolver livremente os seus motores durante dois ou três anos, e a partir daí só poderem alterar uns tokens, do que o contrário, mas já sabemos como a Fia trabalha.
Se esta medida já estivesse em vigor o ano passado, talvez não tivéssemos assistido à vergonhosa situação da McLaren.

RPedroCM
RPedroCM
8 anos atrás

Um pouco de bom senso de regresso à F1!

anotheruser
anotheruser
8 anos atrás

Ficam com o desenvolvimento livre, mas não podem imputar o seu custo no preço do produto vendido ao cliente. Descongela o desenvolvimento, mas congela o fluxo de dinheiro que paga o desenvolvimento. Vai ser um agudizar da situação constatada no final da época passada, em que desde Singapura que Mercedes tinha a versão mais evoluída da UM e as equipas cliente ainda andavam com a versão estreada em Monza e nem cheiraram a versão mais recente. Portanto antevejo que equipas cliente irão ter a mesma UM da Austrália ao Dubai, enquanto equipa de fábrica vai ter sucessivamente versões mais evoluídas.… Ler mais »

g-rod
g-rod
Reply to  anotheruser
8 anos atrás

Questão pertinente!

NOTEAM
NOTEAM
8 anos atrás

Uma patetice,desde a primeira hora se percebeu que está regra em nada beneficiava a F1.É claro que existe o direito de questionar a parcialidade de uma regra que beneficiou e protegeu apenas uma equipa ao longo destes anos,e agora?Agora é tarde,digo eu que nada percebo disto,mas o que sei é que se limitou a luta dentro da pista com esta história ridícula da utilização dos tão falados tokens,não tem cabimento castrar uma qualquer equipa que se digna a querer ganhar e nada ou quase nada pôde fazer durante estas épocas,simplesmente foram milhões atrás de milhões que as equipas atiraram para… Ler mais »

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