Trocas e ‘baldrocas’ nos plantéis da Fórmula 1

Por a 22 Setembro 2016 17:50

A música da dança das cadeiras da Fórmula 1 pode ‘tocar’ a qualquer momento, pois não deve andar longe a confirmação de Lance Stroll na Williams, e por isso fazemos agora um ponto da situação quanto ao que já se sabe do plantel de 2017.

Para além do jovem canadiano, Lance Stroll, que já iniciou um programa de testes com um Williams de 2014, num ambicioso ‘curso intensivo’ que visa dar ritmo de F1 ao jovem canadiano antes deste iniciar as suas funções oficiais na equipa (se for confirmado, claro), Valtteri Bottas, que curiosamente também ainda não foi anunciado para 2017 na Williams, deverá ser o seu companheiro de equipa.

Outros nomes de que se fala são Alex Lynn, mas a sua má época na GP2 prejudicou-o enquanto Felipe Nasr também foi ligado à equipa, mas contra os 35 milhões que se fala Lawrence Stroll pode investir na equipa, pouco há a fazer.

Na Force India, Vijay Mallya confirmou Nico Hulkenberg e Sergio Pérez mais um ano, mas no caso do mexicano isso não é líquido, embora seja provável, ainda que a Renault possa interferir. A ideia é Pérez ficar mais um ano na Force India e rumar à Ferrari em 2018. É nisso que o mexicano aposta…

A Renault tem múltiplas escolhas. Kevin Magnussen, Jolyon Palmer, Esteban Ocon e fala-se mesmo em fazer um acordo com a Red Bull/Toro Rosso para ter Carlos Sainz. A Red Bull teria um desconto nos motores em troca do piloto, sendo lógico que esse desconto significaria que a Tag Heuer, que paga os motores, passaria a entregar parte do dinheiro à Red Bull ao invés do mandar para a Renault. Valtteri Bottas e Sergio Pérez não podem ser descartados, e por isso a Renault protelou o anúncio dos seus pilotos.

Na Toro Rosso, com a possível saída de Carlos Sainz, à incerteza de Daniil Kvyat, junta-se a forte probabilidade de Pierre Gasly, líder da GP2, chegar a Faenza. Se Carlos Sainz sair, Kvyat fica com Gasly, se o espanhol ficar, Kvyat deve sair para entrar Gasly. Simples… ou não!

A Sauber tem agora novos donos, a Longbow Finance, que está ligada aos patrocinadores suecos de Marcus Ericsson, e por isso é seguro dizer que o sueco irá permanecer em 2017, e o mesmo deve acontecer com Felipe Nasr, pois o apoio do Banco do Brasil pode não chegar para ir mais além, sendo a Sauber a solução lógica e a Manor uma mera hipótese.

Na Manor, Pascal Wehrlein é praticamente certo, a não ser que seja necessário preencher um lugar vago na Force India. Se Esteban Ocon sair para a Renault, Rio Haryanto pode regressar, sendo Felipe Nasr também referido como candidato. Outro piloto de que se fala é Alexander Rossi, que surpreendeu na Indy 500, mas teve muitos altos e baixos durante a época.

Na Haas é quase certa a manutenção de Romain Grosjean mas o futuro de Esteban Gutierrez não é certo. São muitos os erros que já cometeu este ano, e a equipa nada diz quanto ao seu futuro. Se o mexicano não ficar, talvez o líder da GP3 series, Charles Leclerc seja a solução. Portanto, como se percebe há muita volta a dar ainda este ano.

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2 Comentários
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rodríguezbrm
rodríguezbrm
8 anos atrás

Falo dos últimos. Ainda bem que são “muitos erros” para o Gutiérrez. Ainda bem que o Leclerq tem pilotado o Haas #44 nas FP, assim podem comparar os 2 . Ainda bem que o Grosjean no ultimo GP ficou pela 1ª vez sozinho a preparar o set up do seu carro, viu-se os ótimos resultados.

can-am
can-am
8 anos atrás

Para o ano, vai haver mais renovação na F1 porque finalmente alguns dinossauros da disciplina resolveram e em boa hora, sair. Para mais os escassos 22 pilotos que desde há alguns anos compõem este clube, tornam a F1 extremamente inclusiva e restrita. Os pilotos agora não morrem e raramente se magoam a sério como antigamente, facto que ainda fecha mais o acesso dos novos. Claro que há o grupo dos residentes que ficam e fazem longas carreiras, basicamente meia grelha, e depois há o grupo dos pagantes que vão rodando 1, 2 anos no máximo, se pegam ficam, se não… Ler mais »

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