Sondagem: Concorda com o sistema de rotação de Grandes Prémios? – Resultado

Por a 13 Janeiro 2025 10:18

O primeiro passo para um sistema de rotação de Grandes Prémios já foi dado. Com o anúncio da renovação de contrato entre a F1 e Spa-Francorchamps ficamos a saber que o sistema tem já porta aberta com a pista belga a não receber provas em 2028 e 2030, apesar de ter contrato assinado até 2031.

A ideia do sistema de rotação de alguns Grandes Prémios é já uma ideia que vem sendo discutida. A ideia surgiu da necessidade de chegar a mais circuitos, sem aumentar os números de provas por ano. As queixas das equipas e dos staff têm sido recorrentes e o cansaço que se instala no paddock é frequentemente motivo de notícia. Com um sistema rotativo, a F1 poderia chegar a mais circuitos, sem a necessidade de sobrecarregar ainda mais as pessoas que trabalham na F1.

Em novembro, o CEO da F1, Stefano Domenicali, anunciou que os planos para a rotação de alguns Grandes Prémios Europeus estão prestes a ser finalizados, permitindo potencialmente que o calendário do circuito inclua mais locais. Com 24 corridas agendadas para 2024 – o maior calendário da história da F1 – há pouco espaço para acrescentar novas pistas. Domenicali mencionou o exemplo da alternância de corridas entre Zandvoort e Spa-Francorchamps como parte deste sistema rotativo, o que ajudaria a gerir a elevada procura de novos locais de corrida. Agora já é conhecido que Spa vai entrar no sistema de rotatividade. Só falta saber com que circuito vai trocar, mas tendo em conta o que disse Domenicali e que o circuito de Zandvoort termina contrato em 2026, não surpreenderá se for anunciada a rotatividade entre estes dois circuitos.

O sistema de rotatividade poderia servir para permitir que circuitos que agradem aos fãs e que tenham uma forte base de adeptos pudessem entrar no calendário e sentir espaçadamente as emoções da F1. Um circuito como Portimão poderia beneficiar desse sistema, mas Mohammed ben Sulayem afirmou recentemente que será difícil a Portugal entrar no calendário. O dinheiro manda e a F1 procura novos palcos dispostos a despenderem largos milhões e, por isso, o mais certo e algumas pistas europeias com mais tradição entrarem num sistema de rotatividade para dar lugar a novos destinos mais exóticos.

A questão da sondagem desta semana é simples: Se concorda ou não com este sistema de rotatividade? Se olha para a possibilidade de uma temporada sem uma passagem por Spa com bons olhos? Se acha que este sistema pode beneficiar a F1 com a chegada de novos destinos que podem acrescentar novidades interessantes?

Questionados sobre se concordam com este novo sistema de rotação, 54% dos leitores disseram que não concordavam, enquanto 44% veem com bons olhos esta novidade. Apenas 2% manifestou indiferença quanto ao assunto.

Na inevitabilidade do sistema de rotatividade, houve quase unanimidade, com 82.2% dos leitores a preferir uma rotação de pistas novas, mantendo as pistas tradicionais. 11.9% defendem a rotação das pistas histórias permitindo a entrada de outras pistas históricas e apenas 5.9% olha para a possibilidade de fazer rodar pistas históricas, para termos novas pistas.

VOX POP

Pity

Esta sondagem não comporta a hipótese que eu escolheria, que é: sim, dependendo de quais os circuitos que entram na rotação

Já sabemos que Spa é uma das “vítimas”, mas com quem vai alternar? Para mim, as históricas deveriam ter lugar cativo. A rotatividade deveria ser entre países vizinhos, ou entre pistas dentro do mesmo país (p.ex: Miami alternando com Las Vegas).

Scirocco

Há várias razões para este sistema e nem todas elas são pacíficas e consensuais. Concordo na perspectiva de diminuir a carga horária de trabalho para as equipas, e em poder aligeirar a carga financeira em alguns circuitos. Na outra vertente é muito difícil de aceitar a troca de circuitos permanentes por pistas de cidade com alto nível de improvisação, e por último em perceber que há pistas que nunca entram nesta rotação ( caso das pistas nos países do médio oriente, Mónaco, etc.). Rotação sim, mas a tocar a todos. Por isso, sim, mas…

Ayrton da Silva

A grande questão… a Itália vai ter na mesma 2 GPs?

O sistema não deveria ser na Europa haver mais polaridade em outros países que não os mesmos?

Leandro Marques

Por princípio o sistema rotativo não me parece mau. Discordo da fórmula aplicada pelos detentores dos direitos comerciais da competição. Havendo discriminação positiva, em que circuitos como Spa, Monza, Mónaco e Suzuka, fiquem permanentes, aliando a que a rotação não inclua apenas e sobretudo a raiz da F1 – continente europeu – mas sim também os do Estados Unidos e os do médio oriente já consigo concordar.

Espero que esta rotação signifique vermos novamente circuitos alemães na F1, alguns deles com muita história na competição e num país que já contribuiu muito para a durabilidade da competição.

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garantia4
garantia4
1 mês atrás

Isto não é como os velhos rali paper lá do bairro, fazia-se umas rifas e depois escolhiam o percurso mais engraçado. Sobre Spa-Francorchamps: Quem organiza a F1 não se ocupa de outras competições no mesmo circuito, caso das 24 Horas. Portanto, a sorte deles depende exclusivamente da Fórmula 1 sem poderem amortizar os custos com outros eventos.Uma rápida pesquisa dá-nos a informação do número de espectadores nos 3 dias, 380 mil, e também que tiveram perdas de cerca de 3.5M € em 2024; em 2023 foi de 2.3 M. Esta derrapagem foi causado por maiores custos de promoção do evento… Ler mais »

Last edited 1 mês atrás by jo baue
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