Sebastian Vettel: “Em termos globais o novo SF16-H parece-me um bom passo em frente”

Por a 22 Fevereiro 2016 20:50

Sebastian Vettel falou ao AutoSport no final do seu primeiro dia de trabalho e está contente com o que viu e sentiu. De qualquer modo, este foi apenas o primeiro de oito dias de testes, portanto é difícil tirar conclusões nesta altura do ‘campeonato’…

AutoSport: Quais são as tuas primeiras impressões sobre o novo SF16-H?

Vettel – Eu acho que é um bom passo em frente. A primeira impressão é muito positiva. Em termos globais parece-me um bom passo em frente. Tive boa confiança no carro de imediato e senti-me em ‘casa’, o que normalmente é muito bom sinal. Mas sabemos que temos muito trabalho pela frente. O resultado de hoje é bom, mas isso para já não significa muito. Há muita coisa ainda que temos de aprender, o que é normal pois é um carro novo.

AS – Este carro é uma revolução para a Ferrari?

V – Eu acho que em muitos aspetos, sim, é. Há uma série de mudanças no seu interior. Havia o ano passado muita coisa que nos limitava e este ano abrem-se novas possibilidades a esse nível.

AS – Estás satisfeito por teres sido o mais rápido hoje?

V – É melhor do que ser o último, mas para já não é realmente importante. Como eu disse, estamos suficientemente felizes com o carro, do modo como o ‘sentimos’, isso foi bom. E fizemos muitas voltas. Idealmente, gostaria de ter feito um pouco mais, mas quando tudo é novo e quando temos… eu não diria problemas, mas algumas questões com que tivemos de nos debruçar melhor, temos uma pouco mais de cautela e paramos para ver melhor, e isso leva tempo.

AS – Quais são as principais diferenças entre o novo carro e o SF15-T?

V – Não é fácil comparar porque da última vez eu pilotei o carro anterior foi há algum tempo. Em Paul Ricard a pista estava molhada por isso foi muito diferente. Eu acho que parece ser um bom passo em frente. Obviamente, a parte interessante é ver o que os outros estão a fazer. Vimos um pouco disso hoje, e os próximos dias vão ser bastante interessantes, também.

AS – Achas que o Kimi será capaz de fazer melhor este ano do que em 2015?

V – Ele andou razoavelmente bem. Obviamente, teve um pouco de azar no início do ano, mas as pessoas não têm uma memória muito boa e tendem a esquecer isso, e olhar apenas para os números. Eu acho que ele andou muito perto e vai voltar a fazê-lo este ano.

AS – Como é que a nova Unidade Motriz se compara com a de 2015?

V – É ainda um motor de Ferrari… Tentámos fazer melhorias. Eu acho que não é um segredo que no ano passado, se olhares para 2014, fez-se um milagre. E agora a equipa tem trabalhado muito duro, e naturalmente, temos um motor um pouco melhor do que o ano passado…

AS – Como te sentes relativamente à nova suspensão da frente, push-rod?

V – É difícil dizer. Eu acho que para ser 100 por cento específico tinha que saltar de um carro para outro e dar-te a resposta, mas como são dois carros diferentes e não apenas na suspensão dianteira, é difícil. Como piloto não tenho um uma sensação completamente diferente. Ambas trabalham bem. Não é como se houvesse coisas que se pode fazer com a suspensão push-rod que não se possa fazer com a pull-rod.

AS – Ecclestone disse que esta Fórmula 1 é a pior de sempre. Concordas com ele?

V – Eu acho que ele está lá há tanto tempo, ao contrário da maioria de nós, que tem uma experiência e um visão diferente. Mas eu não li o resto da entrevista e não gosto de comentar apenas um pequeno excerto. Há entrevistas quase todos os dias e algumas manchetes são mais positivas do que outras, e talvez esta não tenha sido a mais positiva.

AS – Acreditas que podes lutar pelo título este ano?

V – Gostaríamos muito de lutar pelo título até o fim e ter uma boa hipótese de vencer. O ano passado tivemos um ano surpreendente, que foi muito, muito bom para nós, especialmente para a motivação de todos, e espero que possamos aproveitar esse impulso para este ano. Quando se termina em segundo, quer-se dar o passo final e isso seria ótimo para nós, e para todos os outros. Claro que para a Mercedes, não…

AS – Quão forte achas que vai ser a Mercedes vai ser este ano?

V – Parece que eles tiveram um dia bom, nós não fizemos tantas voltas, mas eu acho que globalmente, temos motivos de sobra para estar felizes. Tal como ele, também nós temos coisas que precisamos melhorar. O tempo é limitado e não é segredo que em quatro semanas estaremos na Austrália, por isso sabemos que temos muito trabalho pela frente a fazer…

Luis Vasconcelos/JLA

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