Roland Ratzenberger perdeu a vida há 30 anos em Imola

Roland Ratzenberger morreu no mesmo fim de semana de Ayrton Senna, faz hoje, precisamente, 30 anos. Ao volante do Simtek, na volta antes do acidente fatal, perdeu parte de uma asa da frente, que se quebrou em definitivo após a passagem pela Tamburello, quando seguia a mais de 300 km/h, com o despiste a dar-se na curva Villeneuve, onde embateu violentamente, até se imobilizar na Tosa.

A maioria recorda o Grande Prémio de San Marino de Fórmula 1 1994 devido à morte de Ayrton Senna, mas nesse fim de semana perdeu a vida também Roland Ratzenberger, piloto austríaco que competia com um Simtek, que na volta antes do acidente fatal, perdeu parte de uma asa da frente que se quebrou em definitivo após a passagem pela Tamburello, quando seguia a mais de 300 km/h. No seu despiste sofreu várias lesões fatais.

Vinte anos depois, todos falam da morte de Ayrton Senna, o grande ídolo de muitos, mas a verdade é que os verdadeiros adeptos não esquecem a morte de um jovem austríaco, de nome Roland Ratzenberger, que no mesmo fim de semana negro, deu a vida pela sua paixão.

“Ratz” ganhou notoriedade ao vencer o festival europeu de Formula Ford em 1986, em Brands Hatch. Tal feito lançou-o no Europeu de Turismo (BMW) e na Formula 3, onde também disputou o campeonato britânico. Mais tarde, obteve sucesso no Japão, na Formula Nippon. Pilotou também Sport-Protótipos, mais notavelmente, o Toyota oficial no campeonato japonês da especialidade. Correu também nas 24 Horas de Le Mans, partilhando o carro com Eddie Irvine e ainda outro piloto.

Ratzenber foi o primeiro piloto a morrer num GP em 12 anos, seguindo-se às mortes de Gilles Villeneuve e Ricardo Paletti em 1982. Foi também a primeira morte de um piloto na F1 em oito anos, após o falecimento de Elio de Angelis em 1986.

Quando os Comissários de Pista limpavam os destroços do Williams de Ayrton Senna, no dia seguinte, encontraram dentro do cockpit, uma bandeira austríaca ensanguentada. Seria a homenagem do brasileiro ao piloto falecido. Quis o destino que também ele perdesse a vida …