Red Bull Junior Team pode passar a apostar menos na F2
O programa de jovens pilotos da Red Bull é apontado como um dos melhores do género, tendo dado oportunidade a muitos jovens para se tornarem pilotos profissionais e por último tendo dado dois campeões do mundo de Fórmula 1 à equipa.
Os campeões do mundo de Fórmula 1 Max Verstappen e Sebastian Vettel são o melhor resultado deste programa, mas em várias competições podemos encontrar pilotos que estiveram ou ainda estão ligados à Red Bull.
Enquanto a estrutura procura um novo ‘Verstappen’ ou ‘Vettel’, os responsáveis sabem muito bem como isso será difícil e por isso, o foco do programa poderá mudar e passar a concentrar-se mais nos pilotos mais novos, reduzindo o apoio na Fórmula 2, a antecâmara da F1.Segundo Christian Horner, a Red Bull está “a apostar um pouco mais nos jovens. Temos muitos pilotos na Fórmula 2 este ano, penso que isso pode ser reduzido e talvez possamos dar mais atenção às fórmulas de iniciação”.
Em declarações ao podcast ESPN F1 Unlapped, o chefe de equipa da Red Bull recordou que o programa “gerou Sebastian Vettel, gerou Max Verstappen. Daniel [Ricciardo] formou-se aqui, o Carlos Sainz também, o Pierre Gasly subiu para a Fórmula 1. Há tantos pilotos a quem foi dada oportunidade e que chegaram à Fórmula 1. Alex Albon é outro”. No entanto, sublinhou Horner, “um Max Verstappen ou um Sebastian Vettel não aparecem todas as épocas. Por isso, é preciso ter a certeza de que identificamos esse talento quando aparece”.
Neste momento, a Red Bull Junior Team conta com seis pilotos no pelotão da Fórmula 2 – Jak Crawford, Enzo Fittipaldi, Isack Hadjar, Dennis Hauger, Ayumu Iwasa e Zane Maloney – e apenas um no campeonato FIA de Fórmula 3. Contam ainda com pilotos na Super Fórmula japonesa – Liam Lawson – no campeonato britânico de F3, em campeonatos de Fórmula 4 e no karting.
Foto: Joe Portlock/Formula 1/Formula Motorsport Limited/Getty Images
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Na verdade, o Max Verstappen não se formou na Red Bull. Foi «pescado» a meio da época da F3 de 2014. Já nessa altura o programa dava mostras de estar a perder o seu carácter formativo.
O que a Red Bull devia fazer era andar atenta pelos kartódromos, como fez – entre muitos outros – com o Vettel, que tinha 11 anos quando ingressou no RBJT.
O número de pilotos RB na F2 é absolutamente ridículo. A RB costumava ‘fugir’ da F2 e apostar em caminhos alternativos. Apostar mais do que 2 anos num piloto na F2 não faz sentido nenhum – ou mostrou algo de muito especial nesses 2 anos, ou não vale a pena continuar.
Isso não faz sentido… Principalmente pelo fato que nos últimos largos anos apenas a Prema e ART conseguem ter um carro para vencer o mundial. O único piloto a conseguir vencer o mundial com outro carro foi o Felipe Drugovich no ano passado com a MP, o que faz elevar ainda mais a sua conquista. Esse ano já vamos voltar a rotina novamente, visto que os dois primeiros do mundial correm pela Prema e ART. Logo, ou estás em uma dessas duas equipas, ou não tens carro para ser campeão. E tanto uma como outra equipa não ter por habito… Ler mais »