Pirelli pode ‘travar’ nova mudança na qualificação, mas explica porquê…
Pelos vistos parece que há ainda quem não esteja convencido que o formato de qualificação estreado no GP da Austrália não é o mais indicado para a Fórmula 1, já que a Pirelli revelou que precisa perceber melhor quais são os argumentos das equipas e pilotos, com Paul Hembery a dar a sua visão das coisas, com declarações que, no mínimo, fazem pensar. A verdade é que é quase unânime que na Q1 e Q2 não existiram, nem de perto os mesmos problemas que na Q3, pois pilotos de equipas mais fortes ficaram pelo caminho, ao não terem mais tempo para recuperar de erros cometidos (Daniil Kvyat e Valtteri Bottas), o que acabou por misturar um pouco as coisas.
É verdade que a Q3 foi má demais, mas Hembery, não está convencido em dar o seu voto para a necessária unanimidade que permitirá o regresso do sistema antigo para o GP do Bahrein. Em declarações ao Motorsport.com, o que disse o inglês da Pirelli dá que pensar: “Houve pontos positivos e negativos na qualificação, penso que a Q3 precisa de ser melhor, não ter todos os carros em pista a lutar pela pole foi muito mau, mas isso pode ser resolvido facilmente, basta que se reverta para a Q3 do ano passado e não haja eliminação como nas outras duas fases” começou por dizer antes de explicar que a nova qualificação teve impacto na corrida: “Esta nova qualificação levou a que as equipas de ponta não fizessem a Q2 com pneus macios, o que lhes permitiria começar a corrida com esse composto. Provavelmente, sem o processo de eliminação, teriam ido para a pista com os pneus macios e ficado à espera como evoluiriam as coisas. Se fosse suficiente, já não voltariam com os pneus mais macios disponíveis, o que com este processo tiveram que fazer, pois, senão, corriam sério risco de serem eliminados” disse Paul Hembery mostrando um dos pontos positivos do novo sistema. Efetivamente, o único problema foi mesmo a Q3.
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E o ano passado, quantas vezes pilotos que estariam confortavelmente na Q3, ficaram pelo Q1? Por erros próprios ou da equipa? Acho que este senhor não tem de dar bitaites neste assunto. Isso respeita apenas às equipas e à FIA.
São alterações de regras para esta temporada: unanimidade é necessária na Comissão da F1 para alterações com menos de um ano de antecedência (e a Pirelli tem lá um voto… assim como a Rolex, entre outros). Creio que é por isso.
No grupo estratégico não pode ser, porque a Pirelli não tem voto.
Meteram-se numa grande alhada e agora a Pirelli vai empatar ainda mais. lol
E para complicar ainda mais, o Fernley da Force India, diz que não quer alterações, que está bem assim…
Então nem sequer passa do nível do Grupo Estratégico, onde precisa de unanimidade e em que a Force India tem um voto dos 18 votos (M, F, RB, FI, W, Mc, + FOM 6votos + FIA 6votos).
Não concordo,acho que tanto na Q1 como na Q2 vimos pilotos eliminados nas boxes ou durante a preparação da flying lap porque efectivamente é quase impossível para as equipas preparar os pilotos para todas as eventualidades de uma qualificação normal(tráfego,gestão de pneus, etc) e ao mesmo tempo fazer com que os pilotos escapem a esta guilhotina totalmente aliatória,porque é disto que se trata,eliminações aliatórias..A q3 não foi má,foi vergonhosa,um embaraço para a modalidade.Genericamente esta nova qualificação não altera em nada a hierarquia nem vem dar mais emoção a coisa nenhuma,serve apenas para gerar confusão no adepto,por isso há que voltar… Ler mais »
As equipas não têm tempo para abastecer os carros para a segunda tentativa. Nós é que vemos menos voltas de qualificação. Uns só fazem uma tentativa no Q1 porque não têm tempo para mais nenhuma, casos da Manor, Haas e Renault muito à tangente. Outros porque já estavam a salvo. Quem fez a segunda tentativa ou teve de a fazer muito cedo, ou mais tarde para os últimos em luta. Perdemos a hipótese de ver todos a lutar por esses lugares até ao fim. Este ano temos equilíbrio no fim do pelotão, com duas tentativas será tudo muito melhor. Será… Ler mais »
Passando já uns dias acerca daquele acontecimento (Qualificação) a verdade é que ela apenas não correu como planeado para quem a idealizou. Pois a unica coisa que aconteceu é que as equipas não sabem é subtrair. É muito difícil perceber que mandar um piloto, já com a sua contagem a ser feita, é impossivel ele fazer a volta? Se têm 1m30 e o vosso piloto está em lugar de queda é manda-lo quando o relógio está com 2 pilotos de diferença pelo menos, para que tenha tempo de fazer uma volta limpa. Acho que este sistema devia era ser treinado… Ler mais »
Eu também disse isso, devia ter sido testado no FP1 e não implementado na primeira corrida. Este sistema não resulta num sistema com Q1, Q2 e Q3. Só resultava num sistema com 60 minutos, com saídas de 2 em 2 minutos =44 minutos, a eliminação iniciaria aos 16 minutos, daria tempo ao primeiro eliminado poder tentar várias vezes defender-se.
Então travem, acham que a FIA e o Bernie vão gostar disso? Rasgam o contrato e chama a Michelin no dia a seguir.
“Esta nova qualificação levou a que as equipas de ponta não fizessem a Q2 com pneus macios, o que lhes permitiria começar a corrida com esse composto. Provavelmente, sem o processo de eliminação, teriam ido para a pista com os pneus macios e ficado à espera como evoluiriam as coisas.”
Treta, Sempre foi verdade no Q1, nunca no Q2, sempre usaram o pneu mais rápido.
Gostaria que as mensagem dos fãs também fossem lidas pois os fãs também tem uma palavra a dizer. Para mim gostava como estava alem disso ficou muito pior este ano
Voltem aos treinos com o formato antigo, dêem-lhes 2 jogos supermacios e alguns jogos de diversas durezas, e deixem-nos andar até se chatearem. E se querem aumentar o interesse das corridas, e que as equipas deixem de estar preocupadas com a estratégia do vizinho, e no modo de a estragar, e se preocupem mais com o seu “umbigo”, o melhor que a Pirelli tem a fazer é retirar as identificações coloridas do tipo de pneus. Assim, não sabem quem tem montado o quê, e só podem adivinhar!
Acho boa ideia, mas acho que ia ser uma confusão. Nas regras diz que um piloto têm que usar sempre 2 compostos diferentes em corrida, imaginemos que um usava o mesmo composto a corrida toda… a FIA não teria como inspeccionar isso.
Acho o excesso de regras contraproducente. Anule-se a imposição de usar na corrida dois compostos diferentes, e colocam-se à disposição do piloto 2 compostos diferentes, e ele pode usá-los como entender. Se há algo que me chateia na F1 é o “aborto” do DRS, e as suas regras… É suposto facilitar a aproximação de um piloto ao piloto à sua frente, e facilitar a ultrapassagem… Mas o que vai à frente é prejudicado, pois não pode recorrer ao DRS! Recordo com saudade ver 3 carros da Formula Ford no final da recta interior do Estoril, a ver quem tinha ou… Ler mais »