MOMENTOS DO ANO 2020: Fevereiro
Kalle Rovanpera: o mais jovem de sempre num pódio do WRC
Kalle Rovanperä tornou-se no mais jovem piloto de sempre da história do WRC a alcançar um pódio na competição, aos 19 anos (mais 4 meses e 15 dias). ‘Roubou’ o recorde a Jari-Matti Latvala que foi ao pódio no Rali da Irlanda de 2007 quando tinha 22 anos, sete meses e 15 dias. Um recorde batido por três anos… e uns ‘pozinhos’. Contudo, Jari-Matti Latvala permanece como o mais jovem vencedor duma prova do WRC, com o seu triunfo no Rali da Suécia de 2008. Tinha 22 anos e 313 dias. Resta saber se Rovanpera (ou outro piloto qualquer) batem esse recorde.
Team Hyundai Portugal no CPR e ERC
Todos os anos a Hyundai apresenta uma boa novidade e desta feita foi ainda mais longe, já que anunciou competir também no Europeu de Ralis. Depois do regresso, o título de Armindo Araújo, a vinda de Bruno Magalhães, 2020 era o ano para emigrar. Era, porque não aconteceu… mas já lá vamos.
DAS: A novidade da Mercedes em Barcelona
A Mercedes desenvolveu um sistema incluído na coluna de direção que puxando o volante endireitava as rodas, quando chegava à zona de travagem, empurrando o volante repunha a posição das rodas. Com este dispositivo, conseguia controlar a temperatura e o desgaste dos pneus, além de ganhar velocidade em linha reta. Houve polémica, e mais tarde a FIA proibiu o sistema para…2021.
Racing Point RP 20, o Mercedes ‘cor-de-rosa’
A Racing Point surgiu em Barcelona com um monolugar que era um cópia quase exata do Mercedes W10, brilhou em Barcelona, nos testes e deixou a f1 em polvorosa. A equipa assumiu que copiou o Mercedes W10, e Andy Green, responsável técnico da equipa, referiu que “se é para copiar, nada melhor que o fazer com o carro campeão”. A equipa defendeu que “construímos o nosso carro inteiramente com os nossos recursos”. Mas não era possível copiar conceitos através de fotografias, por que as fotografias só mostram a superfície e por isso a FIA investigou, e a ‘coisa’ não acabou bem para os homens de Silverstone…
Ferrari deprimida
Cedo se percebe, nos testes de Barcelona, que ou a Ferrari estava a esconder o jogo ou não ia a lado nenhum em 2020. Confirmou-se esta última. “Não temos carro para ganhar em Melbourne!” Palavras de Mattia Binotto já no terceiro dia de testes, depois de na primeira semana de ensaios em Barcelona, ter ficado sempre a mais de um segundo dos mais rápidos. O SF1000 foi dando mostras de algumas dificuldades e posicionou-se a meio do pelotão, sempre muito longe dos mais velozes. Havia ali algo que não batia certo, ams nesta altura a única coisa que se sabia é que o Ferrari ‘não andava’.
WEC COTA: dupla lusa em grande nível
Começa a ser um hábito. Filipe Albuquerque e António Félix da Costa voltaram a subir ao pódio e Albuquerque voltou a vencer uma corrida, assumindo a liderança dos LMP2. Foi uma corrida exigente para o piloto de Coimbra, mas que acabou bem. Félix da Costa não teve um fim de semana fácil mas, ainda assim, a sua equipa conseguiu minimizar os estragos e foi ao pódio da classe. Era um sinal do que aí vinha…
O acordo FIA/Ferrari
Depois de se ter visto o andamento dos Ferrari nos testes de Barcelona, tudo passou a fazer mais sentido quando um e-mail levantou fervura no ‘paddock’. A FIA anunciou que após profunda investigação técnica, concluiu a sua análise do funcionamento da unidade de potencia da Scuderia Ferrari e chegou a um acordo com a equipa, revelando que os detalhes desse acordo se iriam manter entre as partes. Todos sabiam que a FIA analisara a unidade de potência usada pela Ferrari e que em 2018 foi adicionado equipamento de monitorização à unidade da formação de Maranello. Também na temporada de 2019 a Ferrari viu-se obrigada a esclarecer que não tinha nada de ilegal na unidade de potência depois da FIA ter lançado uma diretiva técnica destinada a controlar o fluxo de combustível. Para 2020, os carros tiveram um segundo sensor de fluxo de combustível em cada unidade de potência.
Vitória dominadora da Armindo Araújo em Fafe
Armindo Araújo e Luís Ramalho (Skoda Fabia R5 Evo) venceram o Rallye Serras de Fafe e Felgueiras, uma estreia para o piloto, dominando por completo a prova em termos nacionais. Nicolay Gryazin (Hyundai i20 R5) liderou da 6ª à 11ª PE, mas abandonou perto do fim devido a uma saída de estrada. Grande luta pelo segundo lugar, que terminou favorável a Bruno Magalhães/Carlos Magalhães (Hyundai i20 R5), com Ricardo Teodósio/José Teixeira (Skoda Fabia R5 Evo) a fecharem o pódio.
Félix da Costa vence e ‘candidata-se’ ao título da Fórmula E
António Félix da Costa venceu o ePrix de Marraquexe, mantendo-se no controlo das operações durante todo o fim de semana, vencendo sem qualquer contestação. O português vinha de dois pódios e estava motivado para continuar na mesma toada, esteve imparável ao longo de toda a jornada, venceu sem margem para dúvida, conquistando a primeira pole e a primeira vitória pela DS Techeetah, saindo de Marraquexe líder do campeonato.