O melhor piloto de qualificação de todos os tempos
Lewis Hamilton igualou finalmente o recordo de 65 ‘pole-position’ na F1 de Ayrton Senna na 50ª edição do Grande Prémio do Canadá. Apesar do feito, as comparações entre o britânico da Mercedes e o seu grande ídolo parecem ficar mesmo pelos números, já que o brasileiro se destacou numa série se outros aspetos que apenas parecem estar ao alcance de outro nome que tem recordes para bater; um certo Michael Schumacher.
É preciso recordar também que Senna conseguiu o número recorde de ‘pole’ em 162 tentativas, enquanto Hamilton o fez em 195 sessões de qualificação, que para o brasileiro eram uma espécie de razão de ser. Era uma altura do grande prémio onde fazia provar a si próprio e ao mundo que ele era o piloto mais rápido da sua geração, e mesmo o melhor de sempre. Uma oportunidade para ‘namorar’ com os limites. Os seus feitos tiveram lugar numa era onde a qualificação durava uma hora na sexta-feira e outra no sábado. Onde não havia eliminações nem truques. Era simplesmente ir para a pista e ‘pé a fundo’, conseguindo tirar da máquina tudo aquilo que ela tinha para dar em 60 minutos.
Ayrton adorava fazer o seus tempos mesmo nas últimas fases da sessão da qualificação. Frequentemente era o piloto a conseguir o tempo, o que aumentava o drama e apreensão, contribuindo para adicionar espetáculo ao espetáculo. Era também um tempo onde os construtores fabricavam motores de sonho para uma volta de qualificação, com quase 1000 cv de potência. Isto para além de pneus super ‘slick’ concebidos também especialmente para uma volta lançada. O piloto que conseguisse combinar na perfeição estes elementos tinha tudo para conseguir o melhor lugar na grelha de partida, que muitas das vezes era o do famoso capacete amarelo com as riscas verde e azul.
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Presumo que este discurso todo seja para desvalorizar o facto de o Hamilton ter igualado o Senna em número de poles. O Senna foi o melhor na sua geração e com aquele formato, o Hamilton tem sido o melhor desta geração com este formato. Comparação desnecessaria, jornalismo fuleiro.
esta frase então “as comparações entre o britânico da Mercedes e o seu grande ídolo parecem ficar mesmo pelos números, já que o brasileiro se destacou numa série se outros aspetos que apenas parecem estar ao alcance de outro nome que tem recordes para bater; um certo Michael Schumacher.” Uma verdadeira preciosidade.
É que depois de 1994, não estou a ver outro piloto que seja mais parecido com o Senna que o Hamilton. O Schumacher, ao contrário de Senna e Hamilton, sempre se destacou mais em corrida que propriamente em qualificação
O Senna fez a diferença também porque com carros menos competitivos fazia frequentemente poles. Quanto ao resto é muito simples, nunca ninguém viu e dificilmente verá mais alguém a deixar o mundo completamente em choque como aconteceu com o Senna, nem a princesa Diana que era a princesa do povo.
Melhor desta geração? Isso deve ser para rir, num piloto que dominou durante 3 anos com um companheiro de equipa acessível, que só ganhou em 2016 porque o Lewis forçou demasiado o motor (botões mágicos em qualificações) e depois perdeu o campeonato na Malásia.
De 2009 até 2013 não se viu nada, e o Senna tinha poles na Lotus, pódios na Toleman e mesmo num carro instável como o Williams teve 3 poles em 3 GP.
Então mas o melhor de sempre em qualificação não foi Jim Clark?!
Ia precisamente falar nisso.
Não, foi o Fangio, com 29 poles em 51 GP = 56,86%. Clark tem una eficácia de “apenas” 45,2%, Senna 40,37% e Schumacher 22,08%
Foi mesmo o Clark. A estatística não explica tudo.
Para mim, não é. Eu vejo a estatística, esta estatística, dividindo o número de poles, pelo número de corridas disputadas. Acho que é a forma mais justa e que se aplica também às vitórias e voltas mais rápidas. Há outro factor que devia ser levado em conta, mas que não é mensurável: a qualidade do carro.
Clark é apenas uma opinião pessoal. É precisamente pelo que diz Pity; “não é mensurável a qualidade do carro”, mas também a qualidade dos outros pilotos e até dos próprios colegas de equipa que nem tudo se resume à estatística. Eu até acho que a estatística anda sempre perto da verdade. Todos os grandes da F1 estão lá em cima no topo da estatística. Mas adicionando todos os outros fatores que não são mensuráveis e claro está um pouco do gosto pessoal de cada um. Clark sem dúvida!
“Os seus feitos tiveram lugar numa era onde a qualificação durava uma hora na sexta-feira e outra no sábado. Onde não havia eliminações nem truques. Era simplesmente ir para a pista e ‘pé a fundo’, conseguindo tirar da máquina tudo aquilo que ela tinha para dar em 60 minutos.” (…) “Era também um tempo onde os construtores fabricavam motores de sonho para uma volta de qualificação, com quase 1000 cv de potência.” Então o formato de agora tem truques?! O formato de agora não é ir para a pista e tirar tudo o que podem do carro em 2 ou… Ler mais »
Sem querer ser velho do restelo, (expressão que se aplica mais a cepticismo que a nostalgia), deixe que lhe diga que há uma pequena diferença, já que hoje em dia para chegar á pole há uma evolução ao longo da Q3, 2 e 1, enquanto na era turbo dos anos 80, a sessão tinha 60 minutos, nos quais os pilotos tinham 4 voltas, em que apenas duas eram cronometradas porque a primeira era de saída da box, e a última a de entrada. No caso de Senna, na maior parte das vezes com os Lotus Renault, só tinha 3 voltas:… Ler mais »
A minha crítica vai no sentido da qualidade do artigo, ou falta dela, e também na nostalgia que a F1 tende a arrastar. Confesso que estou cansado que as pessoas digam “antigamente é que era”, “deixei de ver a F1 quando chegaram os V6” e coisas deste género. Epá, bora para a frente! Sejamos open-minded! Antigamente era espetacular, mas hoje em dia também é espetacular! A título de exemplo, há 20 anos atrás os ralis eram inacreditáveis, com McRae, Burns, Sainz, Makinnen, etc. Mas não deixo de considerar que os ralis e os carros de hoje são incriveis e de… Ler mais »
Felizmente sou do tempo em que qualquer coisa podia correr em ralis, e havia Strato’s, 911, Mercedes V8, Escort, Peugeot V6, Triumph V8, Datsun e Talbot Lotus, Fiat Spyder e 131 Abarth, Renault 5 Alpine que quase ganharam o Monte, etc, etc. Havia diversidade, hoje os carros de rali, são como a bagagem que levamos para um voo da Ryan Air, tem que caber numa caixa que eles têm no check in, e se é assim, é porque o pequeno Napoleão, que até era navegador nesses tempos, não tem t*mates para fazer um regulamento parecido ao na altura Anexo J,… Ler mais »
Eu percebo (em parte) o que eles querem dizer, era uma época em que as equipas tinham um motor só para aquela sessão de qualificação. Nem sequer era um motor para a qualificação, era mesmo só para AQUELA sessão, depois tiravam-no e metiam outro para a corrida e era assim todas os GP´s. Um exagero em termos de custos, gastos de material e desperdício. Agora é diferente, o mesmo motor tem de durar muitas corridas (pelo menos 5) e logo não podem abusar dele em todas as voltas. Não é um truque, é uma regra. (a cena de lhe chamar… Ler mais »
Uma época em que os motores podiam ter 4, 6 ou 8 cilindros se fossem sobrealimentados, até 12 cilindros se fossem atmosféricos, os carros tinham limite mínimo de peso, e máximo de comprimento, largura e altura. O outro limite que existia? O céu era o limite, ou a imaginação do engenheiro… Fui ver o meu primeiro GP em 1976 (tinha 15 anos), em Jarama e sabe o que lá vi? Um carro esquisito que tinha 4 rodas à frente, aliás eram 2 carros azuis, o #3 para o Jody Scheckter, e o # 4 para o Patrick Depailler, não sei… Ler mais »
O melhor de sempre, isto é uma frase, ou melhor dizendo, uma conclusão muito forte! Sinceramente, o Senna foi um grande piloto, imortalizado pela fatalidade que lhe aconteceu, mas com todo o respeito, depois dele já apareceram pilotos com grande categoria! A juntar a isto, os números na f1 não querem dizer absolutamente nada, basta ver, que o Hamilton construiu 80 por cento do seu palmares em 3 anos e meio! Abc
Tens de dizer com ‘eles’… Tens de dizer com aqueles que confundem a performance dos carros com a dos pilotos…! Do MAIOR DE TODOS OS TEMPOS, cujo record ainda não foi batido!…
Caro Sr. NBC, Ayrton Senna foi e será sempre um dos maiores nomes da F1. O seu nome ainda hoje á mais conhecido que muitos outros campeões da disciplina. É justa a tentativa de homenagem que lhe tentou fazer, e escrevo tentou porque o numero de “calinadas” é demasiado grande para que seja um artigo para preservar. Sem me alongar muito no Português utilizado (recordo !?) devo apenas lembra-lo que o (ainda) recordista de PP se chama Michael Schumacher com um total de 68, efectivamente os motores utilizados esta época também estão no limiar dos 1000 CV, sendo que nos… Ler mais »
Eu gosto muito do Hamilton, mas Senna é Senna. E também temos de avaliar as carreiras de cada um e contra quem se mediram, as estatísticas tem destas coisas, só ver número pode parecer que um é pior ou melhor, quando são os dois muito bons. Sem falar das épocas, na época de Senna, mesmo com um carro um pouco pior, conseguiam fazer poles, já na época de Hamilton tem sido sempre um binómio entre duas ou três equipas da frente e do meio do pelotão para baixo, raramente cheiram sequer a Q3. Depois infelizmente Senna partiu demasiado cedo ou… Ler mais »
Acho que comparar Hamilton a Senna é um insulto para o brasileiro, pois 60-70% das poles do inglês foram numa equipa que durante 3 anos e 1/4 perdeu 5 poles em 60 e tal corridas, logo nem é comparável. Não querendo comparar eras Senna num dos Mercedes provavelmente falharia 4 poles em 20 corridas por época, tal era a sua superioridade em qualificação. Quanto a ritmo de Corrida aí entra um senhor chamado Schumacher que provavelmente é intocável
Conte-nos lá então quantas poles conquistou o Senna no Toleman? é que das 65 poles do brasileiro, 16 foram na Lotus, com um motor Renault que em qualificação era considerado um dos mais potentes, se não o mais potente. Depois tem 1 pole em 1992 e outra em 1993 num McLaren que não era nem de perto nem de longe o melhor carro do plantel. As restantes 47 poles de Ayrton são com os melhores carros do plantel (os anos dourados da McLaren). Em contrapartida Hamilton tem 26 poles na McLaren. Em nenhuma destas poles o McLaren foi o melhor… Ler mais »
Sim mas repare que quando Senna esteve num carro absolutamente dominador, estava numa equipa que tinha Alain Prost e dava 2 poles por época ao francês não dava às 8 como Rosberg conseguia contra Hamilton. Em 2013 Hamilton tinha o segundo melhor carro da grelha e em quali não tinha a desvantagem de corrida. Já para não falar que consegui com menos 32 corridas. por isto acho que estão a por Hamilton muito alto quando o comparam a Senna
Os seus 60-70% de poles num carro absolutamente dominador do Hamilton, já baixaram para 46%, mas as do Senna situam-se nos 72%. Se optarmos pelo seu percurso de colegas de equipa, a coisa também não melhora para o lado do brasileiro: CECOTTO Johnny, JOHANSSON Stefan, De ANGELIS Elio, DUMFRIES Johnny, NAKAJIMA Satoru, BERGER Gerhard, ANDRETTI Michael; apenas “escapa” o grande Alain PROST e foram apenas duas épocas juntos. Já Hamilton, das 9 temporadas que leva, 8 foram partilhadas com Fernando ALONSO, Jenson BUTTON e Nico ROSBERG. O Senna ganhou de facto muitas batalhas de qualificação a Prost, bem mais que… Ler mais »
Esta conversa de treta já chateia! O Senna é Senna, o Lewis é Lewis. Metam a viola no saco e comentem mais o facto do Verstappen andar a partir asas aos adversários e estragar a corrida pelo titulo!
Comparar a estrada com a beira da estrada, não é possível. Falam do Schumi que o que fez nao foi nada de especial porque tinha o melhor carro entao que dizer da Mercedes em 3 anos seguidos aquilo foi um passeio nunca antes visto. Mais vale dizer que o Hamilton é o melhor piloto em qualificação desta nova geração de motores.