McLaren, Honda, Renault e Toro Rosso anunciam ‘separação’
A McLaren, Honda, Renault e Toro Rosso acabaram de anunciar a sua ‘separação’. Volte dentro de momentos…
Finalmente começam os anúncios oficiais de algo que toda a gente já sabia. A McLaren anunciou há pouco a separação com a Honda e confirmou um acordo para fornecimento de motores com a Renault até 2020. Desta forma, Fernando Alonso deverá ficar pelo menos mais um ano em Woking.
O contrato com a McLaren-Honda, previsto até 2024 foi hoje rescindido. Depois de quase três anos de pequenos avanços e grandes recuos, a McLaren e Honda acabou, dando agora lugar à McLaren-Renault. Neste momento, já se sabe que a Honda será o novo fornecedor da Toro Rosso em 2018.
De acordo com as primeiras informações que estão a ser disponibilizadas, a McLaren pagará 78 milhões de euros pela rescisão do contrato, valor a que se junta o que deixará de receber da Honda, que se estima em cerca de 100 milhões de euros. Logicamente, estes valores poderão ser de certa forma compensados com o que poderão receber da FOM (Formula One Management) como prémio pela classificação em 2018, mas isso é algo que neste momento é totalmente incerto. Em teoria, a McLaren subirá fortemente na ‘ordem’. Resta saber até onde. Recorde-se que esta será a segunda vez que a McLaren vai ter fornecedor de motores francês, depois da Peugeot, em 1994.
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Eu torço pela Mclaren, mas estou receoso com estes motores. Com a sorte que a equipa tem tido, só falta em 2018 a Honda acertar de vez na construção do motor
Essa é uma possibilidade, mas duvido. Porém, com os regulamentos de 2021, tudo poderá ser diferente, e aí a Honda acertar. A McLaren aguentou três anos, tempo mais do que suficiente para esgotar a paciência. Veremos o que nos reserva o futuro.
Cara Pity, concordo consigo e acrescento: se a Honda acerta em cheio os motores sobem logo pata a casa mãe Red Bull.
É bem possível. O contrato com a Renault acaba em 2018 e os franceses não devem estar muito interessados em renovar, atendendo ao histórico recente e ao facto da RB ser um concorrente muito forte.
Agora que se confirma, só posso dizer que tenho muita pena que não tenha resultado. Era muito bom ter visto um 4º fornecedor de motores forte, associado a um construtor de chassis tradicionalmente forte, numa associação única. A Toro Rosso não substitui de forma nenhuma a McLaren e a Renault nunca dará à McLaren as condições que a Honda poderia ter dado. Fico triste, mas acredito que a McLaren esperou mesmo tudo o que podia esperar – talvez tenha rezingado cedo demais, mas provavelmente não havia muito mais a fazer.
Não foi o esperar até onde podia,foi mesmo uma questão de dinheiro que levou a esta decisão já “tardia”….75milhoes de indemnização ,e a juntar a isso o facto de deixar de “receber mais 100milhoes “…….e também se acrescenta o facto de agora ter de pagar também os motores á Renault,epa ,das duas uma,ou existe uma mina de ouro nas instalações da Mclaren ou uns investidores megamilionarios
Perdem milhoes mas pode ser que depois seja tudo recompensado-
Às vezes é necessário dar um passo atrás para de seguida dar dois em frente
Ser a 3ª escolha da Renault não parece melhor do que equipa de fábrica, mas ok…
Como sabes que é a 3º escolha, os deuses disseram-te?
O facto do presidente executivo da McLaren ser o senhor Shaikh Al Kalifa parece afastar a necessidade de escavações em Woking…
Costuma dizer-se que quem tudo quer tudo perde. Não porque não se deva ambicionar, mas porque parece que quando se deseja em demasia, ou se tenta forçar as coisas, corre tudo mal. Passou-se com a Red Bull e a Renault, e a McLaren não teve o discernimento de optar por uma estratégia diferente. Ou seja, os problemas eram exclusivamente da Honda, a McLaren é a “maior”. Basta analisar a estratégia da Renault, que não “coloca os cavalos à frente dos bois”, para perceber a diferença. Quem parece mais à deriva é a McLaren no meio disto tudo. A Red Bull… Ler mais »
Saiu a lotaria à Red Bull Racing…
Já era hora, a Honda não cumpriu, logo têm de se separar. Pode ser que no futuro, se a HOnda provar fazer motores de jeito, se voltem a juntar. Até lá fazem bem em mudar de motores. Esperemos é que a Renault evolua ou então vai ser mais um balde de água fria.
Ao contrário do que muita gente julga, a Mclaren ( o grupo) é uma firma das mais rentáveis do tecido empresarial britânico. O negócio da F1 conta cada vez menos para eles. E mesmo na F1, eles financeiramente ficaram a ganhar, apesar da barraca que vão dando em pista ! O problema é que a Mclaren tornou-se muito grande, passou a ser gerida por business man e não por racers. Produzem muita a tecnologia para a defesa e aviação. Perdeu-se o entusiamo pelas corridas e isso é que é mau para o desporto. A Ferrari por exemplo consegue conciliar e… Ler mais »
De onde é que lhe vem a ideia de que a McLaren perdeu o entusiasmo pelas corridas? Se até estão a pensar fazer motores próprios… Lá porque a equipa se tornou num grande grupo económico, diversificando os negócios, não significa que descurem o que a originou.
Apoiado! Tanto mais que se o nome mclaren é conhecido é pela sua vertente carros desportivos. Ora uma má imagem no seu core business será sempre péssima para todo o grupo.