Vídeo: Maria Teresa de Filippis, o adeus a uma pioneira
Uma italiana nascida em Nápoles, em 1926, Maria Teresa de Filippis foi uma mulher de grandes feitos num tempo em que as corridas de automóveis, ainda precárias, eram já povoadas de testosterona.
Reza a lenda que o seu envolvimento no desporto motorizado foi a consequência de uma aposta firmada com dois dos seus irmãos, que no meio de algumas provocações garantiam a pés juntos que ela não seria veloz ao comando de um automóvel. Mas Maria, ao volante de um Fiat 500, provou que eles estavam errados ao vencer a sua primeira corrida – um pequeno percurso de 10 km entre Salerno e Cava de’ Tirreni, na mesma província. Daí para a frente a sua carreira tomou proporções épicas, inspirando outras mulheres a participarem no desporto motorizado.
Embora tenha participado em diversas modalidades, os pontos mais altos do seu percurso no automobilismo foram sem dúvida a sua ligação à Maserati logo no final de 1954 e os cinco Grande Prémios que realizou no Campeonato do Mundo de Fórmula 1 de 1958, quatro com a Maserati e um com a Porsche, tornando-se na primeira senhora a fazê-lo.
Ao longo desse ano, a destemida piloto conseguiu qualificar-se para três corridas, tendo como melhor registo um 10º lugar em Spa – a única prova em que chegou ao fim. Acabaria por retirar-se do desporto pouco depois, após a morte do francês Jean Behra, em 1959, com a justificação de que “demasiados amigos” tinham morrido. Agora foi a vez de nos deixar aos 89 anos.
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Não foi pioneira em nada. Naquele tempo chegar à F1 era muito mais fácil, mesmo uma mulher,do que hoje. O nível geral das grelhas era muito dispare, e pilotos endinheirados podiam facilmente comprar carros e correr na F1. Esta bonita senhora foi um caso desses. Normalmente ficava a dezenas de segundos dos homens da frente. Poucos saberão, mas antes da 2ª guerra houve outras mulheres que participaram em provas da formula livre (carros muito mais potentes que os futuros F1s. Auto Unions e Mercedes tinham potências de mais de 600 cvs …em 1936 !), antecessora da moderna F1. A maior… Ler mais »
Não percebo lá muito bem porque é que não assina a sua opinião, mas aqui vai a minha resposta, tanto mais que parece muito bem informado e senhor de uma grande arrogância sem freio. As acusações de Louis Chiron nunca foram comprovadas. A escritora Mirnada Seymour autora da biografia de Hellé Nice pesquisou a fundo a procedência desta acusação. Em documentos oficiais enviados por Berlim pelas autoridades alemãs, Hellé Nice nunca foi uma agente da Gestapo. O caluniador O causador de toda esta desgraça na vida de Hellé Nice o piloto Louis Chiron, que dividiu a pista com ela em… Ler mais »
Podia ser fácil chegar à F1 mas não era qualquer um que conduzia aqueles carros, era preciso ter tomates.
epáááa mulheres com tomates, não obrigado